Do mesmo modo que existem várias explicações para o facto de mais de metade dos eleitores não votarem em partidos, também existem para aqueles que votam! Já pensou por acaso alguma vez nisso?
Vou aqui exemplificar algumas:
1º Porque muitos, votam por respeito aos partidos e ideologias, alguns forçados por pressões familiares, outros por pressões sociais.
2º Porque muitas vezes votam, em desesperada fuga, de um anterior mau governo e não porque querem aquele que elegem.
3º Porque muitas vezes são pressionados pelos partidos onde estão filiados a votar com uma determinada orientação, mesmo não o querendo fazer. Lembro em 1986, a surpreendente vitória de Mário Soares, que alcançou a segunda volta das eleições presidenciais, derrotando o candidato do Partido, Salgado Zenha, fez com que o partido realizasse um congresso extraordinário. O décimo primeiro congresso foi convocado com apenas duas semanas de antecedência, para decidir se iriam ou não apoiar Mário Soares contra Freitas do Amaral. Mário Soares foi apoiado, e ganhou com uma ligeira margem. Caso não tivesse conseguido o apoio do PCP, provavelmente teria perdido as eleições.
4º Porque ainda existem muitos eleitores, por esse interior, que vão votar no partido que lhes colocar à disposição o autocarro para os levar ás urnas, e lhes der uns miminhos(esferográficas e bandeirinhas) com a cor em que devem votar, (não vão eles ser analfabetos, burros ou ignorantes... assim basta votar na cor...)
5º Porque alguns ainda acreditam em milagres e na vinda do D.Sebastião.
6º Porque alguns acreditam nas promessas dos políticos, e em 40 anos de democracia representativa mesmo as desilusões sendo inúmeras, por masoquismo continuam a fazê-lo.
7º Porque ainda não lhes foi apresentada uma alternativa de regime melhor , e tal como um prisioneiro que só lhe servem comida estragada não tem alternativa melhor do que comer o que lhe dão, quem vota também se resigna ao que tem, ( a ilusão deste tipo de democracia)
Portanto, como vê eu também não conheço nenhum estudo dessas razões, mas elas existem e não conheço nem sequer resultados de uma sondagem do que será a resposta a essa questão mas estou fortemente convencido que se houvesse uma consulta popular sobre esta questão, teríamos revelada uma percentagem bastante elevada de eleitores que o fazem erradamente. Mas caro amigo, à medida que os anos vão passando os portugueses vão ficando cada vez mais informados, mais esclarecidos sobre como funciona mal este tipo de democracia (democracia representativa), vão se libertando das amarras sociais, familiares e partidárias e porque cada vez vão ficando mais desiludidos com este sistema democrático, acredite que as fileiras da abstenção vão ser cada vez maiores! Já agora apresento-lhe aqui algumas das razões porque as pessoas não vão votar:
1º Porque se esquecem
2º Porque preferem ir para a praia, para o campo ou ficar em casa a dormir.
3º Porque votamos em pessoas escolhidas por outrem... não por nós.
4º Porque as pessoas em quem votamos podem mentir impunemente e manipular, prometendo falsas políticas sem nenhum tipo de consequências.
5º Porque as pessoas em quem votamos não precisam de ter currículo, provas dadas de competência ou de honestidade, ou carreira fidedigna.
6º Porque as eleições são um negócio para os partidos. Digamos que ser político é a única profissão onde se recebe muito dinheiro antes, durante e após exercer.
7º Porque os votos são dinheiro a entrar em caixa... dos partidos, e a sair dos bolsos dos portugueses. Cada voto do cidadão, para além de pôr no poleiro os mafiosos que nos (des) governam e lhe garantir salários de luxo para o resto da vida, ainda oferece 1/135 do salário mínimo, actualmente em €485,00, ou seja, cada 135 votos dão 485 euros ao partido!!!) 1 voto = €3,60. Mas como o valor é atribuído todos os anos da legislatura, significa entregar, a todos os partidos votados, o quadruplo dessa importância (€14,40), atingindo uma despesa superior a 70 milhões de euros; mas ainda não é suficiente o saque, por isso acrescem as subvenções às campanhas e verbas para os grupos parlamentares. Lei aprovada por Cavaco Silva... por eles e para eles. Extractos da noticia que atesta e completa o acima escrito
"Se as próximas legislativas se aproximarem das últimas no número de votos expressos (5,5 milhões) os vários partidos vão receber nos próximos quatro anos qualquer coisa como 69,8 milhões de euros. Durante a última legislatura o PS recebeu anualmente 7,1 milhões; o PSD 4,5; a CDU 1,19; o CDS 1,14; o Bloco de Esquerda um milhão. Além destes cinco partidos, as próximas eleições legislativas podem trazer uma novidade em termos de financiamento partidário. É que, com as alterações agora introduzidas à lei do financiamento, os partidos que obtenham mais de 25 mil votos podem aceder à subvenção estatal - até agora a barreira estava nos 50 mil. O que significa que se o PCTP/MRPP de Garcia Pereira e o Partido da Nova Democracia (PND) repetirem os resultados de 2005, terão direito a financiamento. Os 48 mil votos do PCTP valem este ano 151 mil euros; os 40 mil do PND darão direito a 127 mil euros. As alterações já aprovadas no Parlamento, por unanimidade, quase dobram o valor máximo dos apoios que os partidos podem conseguir dos privados. E este não é o único mecanismo que pode aumentar o financiamento, nomeadamente em campanha eleitoral. A nova legislação estabelece que os partidos em campanha podem agora receber donativos de singulares, até ao limite de 60 IAS por doador (cerca de 25 mil euros)." DN
8º Porque o financiamento dos partidos pelo estado e por alguns privados é uma ofensa à inteligência do cidadão e à moral que deveria reger a carreira politica.
9º Porque conforme prevê a Constituição Portuguesa, é através de referendos, nacionais e locais que os cidadãos podem pronunciar-se sobre as questões importantes para a vida em sociedade, mas os políticos neste regime entendem que não é necessário. Talvez se julguem mais capazes que o Povo
Você afirma falaciosamente, que o grupo maioritário a que pertenço, ou seja o grupo dos abstencionistas, prefere que os outros (os que votam) decidam por eles, independentemente das razões para fazerem essa opção, mas o amigo não podia estar mais longe da verdade.
A verdade é que esse acto é simplesmente inócuo, apenas serve os interesses dos que nos saqueiam, e jamais pode ser um dever e um direito dos saqueados, votar neles e no regime deles, o voto deveria representar a vontade e a voz do povo, e não representa, apenas representa o que os beneficiários desses mesmos votos, quiserem.
A verdade é que, os que se recusam a deixar de votar estão a ofender o sangue e a luta dos que lutaram pelo direito ao voto. Porque os que empreenderam essa luta, não foi certamente por este tipo de voto que lutaram. Lutaram pelo voto democrático, com poder, com valor, com capacidade de mudar o que o povo achar que está errado, injusto e corrompido. Não foi por estes votos inúteis e inócuos que os portugueses lutaram.
A verdade é que votar neste sistema e nestes senhores não é uma atitude cívica muito menos democrática. Atitude cívica e verdadeiramente democrática é quando exercemos o poder através de referendos, petições, manifestações, mas infelizmente o nosso sistema não lhes dá grande crédito, como se sabe!
A verdade é que se o voto representa a vontade do povo, então deveria ser o povo escolher os seus representantes e a escolher as políticas. Era o povo que deveria decidir qual o significado e as consequências, do voto em branco, do voto nulo e da abstenção, jamais os políticos, que mais uma vez, tomaram para si um direito que era nosso. O Voto em branco desde a última alteração constitucional passou a ter a mesma leitura do voto nulo. Por volta de 2002 a 2004 o prémio Nobel José Saramago em diversas entrevistas, apelou que os portugueses deviam votar em Branco... Ora, ele teve esse comportamento porque até aquela data o voto em branco era considerado um voto de protesto ao sistema, tal apelo incomodava os políticos... Qual a solução arranjada pela Assembleia da Republica? Em 2005, todos os partidos sem excepção votaram a favor da alteração constitucional, alterando assim a leitura de protesto do voto em branco e dando-lhe o mesmo valor do voto nulo. Em suma, votar em branco ou nulo é não saber votar...ninguém pode dar um sentido diferente ao voto daquele que a lei lhe confere.
A verdade, caríssimo é que, não é por querer que os que votam decidam por nós, até porque os que votam não decidem absolutamente nada e portanto para além de não pensarmos como eles, também sabemos que o seu acto de votar não muda um sistema corrompido, apenas o alimenta com a sua cumplicidade. Por todos esses motivos resta-nos neste momento esperar que abram os olhos e se revoltem eles também, pois estamos todos no mesmo barco, e esse barco está prestes a afundar contra as rochas, a diferença é que enquanto nós já não remamos para esse destino e por enquanto não tomámos o comando, os que votam ainda apoiam o capitão remando até ao predestinado fim! Eis aqui um extracto retirado do Blog “ Consciência Democrata”
“O dilema do eleitor na hora de votar. Vivemos numa sociedade, em qualquer lugar do mundo, ainda no limiar da adolescência democrática. Até há cerca de 300 anos atrás quase todos os governos do mundo eram reinados e quem mandava era o rei que nomeava seus ministros, e não havia eleições. Se os governos não eram monárquicos, eram ditatoriais ou teocráticos. Não estamos habituados à democracia, ao poder do voto, e somos reféns de partidos políticos que nos empurram os candidatos que querem. Pior ainda, não se elege quem merece, mas quem faz a propaganda mais efetiva, quem se cerca da melhor equipe de marketing. Desconhecedor da vida do candidato, exceto por meia dúzia de atos públicos, vota-se no escuro, “rezando” ou torcendo para que o candidato, se eleito, cumpra com o que prometeu. Vemos horrorizados que ano após ano, não cumprem. Continuamos a reclamar as mesmas coisas. O sistema instituído preserva-se e a menos do voto, nunca mais nos perguntam nada durante todo o período de cada governo. Nosso voto dado não pode ser retirado, e esse é o maior problema: Nenhum eleito precisa fazer nada de útil, que seu emprego estará garantido. Somente se errar muito e de forma muito grave sofrerá um impeachment, que, por curiosidade, não parte do povo, mas da congregação de partidos políticos em que se transformaram as Câmaras de deputados e de senadores. Colocando-nos na posição de eleitores em alguns países, podemos sentir o dilema de votar quando nos pedem – ou exigem – que votemos. Como veremos a seguir sob o ponto de vista do eleitor falando consigo mesmo na hora do voto.
Cuba Não sei que democracia é esta que não posso escolher o presidente, nem o vice-presidente. Só nos permitem votar em deputados e delegados. Nossa vida é muito difícil, vivemos vigiados pelos delegados de bairro e pela polícia cubana. O “paredón” pode voltar a qualquer momento, podemos ser presos, perder o emprego, nossos familiares podem ser perseguidos. È assim desde a revolução em 1959. Um dia, quando o Fidel morrer, e o irmão dele, o Raúl, sair do governo, as coisas mudarão. Hoje é impossível fazer uma revolução. O estado é policial. Vou votar como me aconselharam a votar: Naqueles que demonstram ter mais acesso ao poder, porque assim terei mais chances de receber alguma vantagem ou não perder as que tenho. Se notarem algo contra o sistema na contagem de votos do meu bairro, sofremos intervenção para saberem quem está destoando do regime. Gostaria de emigrar, tentar a vida fora da ilha, mas não tenho dinheiro para a passagem. Até os alimentos são racionados e os salários são muito baixos. Não distribuem cupons de passagens aéreas. Se me pagassem a passagem poderia sair, mas não deixariam. Dizem que sou trabalhador “especializado”. Todos aqui querem ser “amigos” do partido para ganhar vantagens ou não perder as que têm. Se houvesse liberdade, há muito que o regime teria acabado.
Brasil Realmente estou em dúvida em quem votar. Esse negócio de partido político não funciona mais. Todos os candidatos – indicados pelos partidos – prometem tudo quando estão em campanha. Depois que assumem dão desculpas ou não se fala mais nisso. Quando tomamos consciência, passaram-se mais quatro anos. Já mudei de partido uma porção de vezes em toda a minha vida. Alguns até já acabaram, ou existem apenas para gastar dinheiro público – e não é pouco. Podiam limitar o numero de partidos a uns quatro – já que são todos iguais e já não há ideologias. Obrigam-nos a votar, o que é um absurdo e nada democrático. O comunismo acabou, praticamente, porque só há hoje dois países no mundo que ainda são comunistas. Para quê PcdoB. PCB e afins, se nunca vão ganhar eleições, e se mesmo eleito algum político desses partidos, não poderão governar de forma comunista? Não temos a mínima tendência para sermos comunistas. Ninguém quer dividir o que é seu de mão beijada. Nem as igrejas que recebem dízimos e esmolas dividem o que é delas. Andamos todos atrás de dinheiro, e cada um quer ter a sua casa própria, seu carro. Tudo o que os partidos fazem é fazer eleger candidatos que façam o que o partido quer para ganhar dinheiro. O dinheiro para as eleições vem das empresas. São as empresas que mandam nos partidos e estes nos políticos. E políticos e partidos não são essencialmente diferentes uns dos outros. Já vimos Collor de Melo que fazia discursos como se estivesse drogado, transtornado, roubar dinheiro de cada brasileiro expropriando-o das contas bancárias em ato insano; já vimos deputados, senadores e vereadores aumentarem os próprios salários sem contestação, porque a constituição o permite; já vimos baixarem atos constitucionais e medidas provisórias que alteram a constituição; políticos e partidos comprando votos no congresso e câmaras através de pagamentos com dinheiros públicos que deixaram de fluir para o benefício público. A impressão que tenho é que fazem o povo de escravo sem voz política e que no governo fazem o que querem. Políticos saem do governo muito mais ricos do que entraram, muito para lá dos próprios salários. Sinceramente, voto porque sou obrigado, porque político confiável, não encontro nenhum. Nenhum nos representa de fato. Mas entre mortos e feridos todos escapam. Depois do jogo vou tomar um chopinho, curtir uma praia, ver umas meninas, dançar um funk, ver um jogo de futebol e descolar uma grana para pagar o almoço. Pô... O Corinthians perdeu de novo... Tem que trocar o técnico.
Portugal Quando acabaram os reis absolutistas e pseudoliberais – quem manda sempre manda, e o “ser liberal” é muito restrito - veio a república. O Estado passou a dividir o poder de forma diferente, entre maior numero de políticos. A partir daí pouco conhecemos de regimes democráticos. Sucederam-se ditadores, o maior dos quais foi Salazar, quase cinco décadas no poder. Depois veio o 25 de abril, mas como comunistas não sabem lidar com dinheiro, adotaram a mesma constituição da ditadura – porque queriam mandar como os ditadores – e deu tudo errado. Políticos e presidentes se digladiarem no poder, sucederam-se os escândalos e encomendaram com sucesso a morte de políticos. Finalmente, apareceu a oportunidade de entrarmos para a União Européia e todos os políticos ficaram de olho nas verbas da União para o desenvolvimento de Portugal. Dinheiro fácil que foi desperdiçado, mal empregado, ou recolhido de novo à União Européia por falta de projetos onde gastá-lo. Quando passou o deslumbramento, as verbas se esgotaram, por estes dias, e chegou a hora de pagar a conta, reparamos que a nação está quase falida, os antigos dirigentes vivendo à tripa forra no estrangeiro, cheios de mansões que jamais teriam se não fossem políticos. Já sabemos para onde foram as verbas, e continuamos com a mesma constituição. Não há partido político que não tenha o seu “senão”, e votemos no partido que votarmos, ou no político, corremos o risco – sempre - de sermos roubados, espoliadas, sempre um dos últimos paises da Europa em tudo. Não é sina, nem menos valia de nosso povo. É uma tradição secular de deixarmos que nos governem. Nem sei se vou votar, porque não vale a pena. Talvez vá para as ruas, talvez emigre para não ver a catástrofe – mais uma – de nossa nação. Um dia se disse – Portugal para os portugueses. Esse dia passou. Qualquer dia Portugal ficará entregue aos políticos para que votem neles mesmos. O povo todo terá emigrado, o que já se faz, em menores proporções, há pelo menos quinhentos anos. Só que desta vez, não mandaremos as poupanças para bancos portugueses, porque aqui só haverá políticos. Vou tratar do meu passaporte hoje. Pátria é onde me sinto bem, e não me estou a sentir nada bem por aqui. Os políticos querem que eu seja patriota mas eles não são. As Igrejas querem que eu seja bonzinho e dê esmolas mas elas são iguais aos políticos: arrecadam e não distribuem: deixam cair migalhas. Procurei um jornal sobre política, mas só encontrei jornais sobre futebol... Ora aqui está uma boa reportagem... Porque será que o Sporting nunca ganha títulos internacionais? Será que foi construído assim? Mas vá lá... Se fosse do Belenenses ainda ia ficar mais triste. Vou jogar no totoloto para ver se ganho alguma coisa.
EUA Temos dois partidos, e de vez em quando algum independente – sem muita chance - concorrendo às eleições: O partido democrata e o republicano. Para mim, não importa o partido, que se elege de acordo com o volume de dinheiro disponibilizado para se eleger. Quem cede esse dinheiro são as empresas deste país, e como os interesses das empresas são sempre os mesmos, não muda nada de essencial na vida desta grande nação americana. Porém, se for a industria bélica que tenha mais influência, teremos guerra. O problema é que neste ano, como em todos os outros, não sei se é a industria bélica que terá mais influencia por ter contribuído com mais verbas para as eleições. O que não quero é guerras para piorar a situação. Vou votar no político. Ou em Obama ou em Romney, e afora essa desgraça de guerra, também nada mudará de essencial. E mudar para quê? O problema é do mundo lá fora, principalmente da Europa que não aprende e nos devolve a crise que criamos aqui. Exportamos a crise para a Europa, mas ela veio de volta. Porém, como somos mais desenvolvidos, uma nação continental, temos mais condições de sair mais rapidamente da crise enquanto a Europa se afunda. Atualmente estou desempregado, mas as coisas vão melhorar. Somos uma grande nação. Se tudo der errado e eu morrer de fome, a culpa é minha que sou um incompetente para sobreviver. Nos próximos dias tenho que alternativamente arranjar um emprego, ir para debaixo do viaduto que até já escolhi qual deles, ou não sei. O que me amedronta é o “não sei”. Acho que vou até o Brasil. Parece que lá ainda há grana sobrando. Não entendo como, porque roubam muito, mas tem.
Em outros paises
Não muda essencialmente nada de Cuba ao Brasil, dos EUA a Portugal. O caso mais dramaticamente hilário é o da República Democrática Popular da Coréia do Norte, que não tem nada de republica (é um reino com um ditador) de democrática (o povo nem respira mais forte porque pode ser confundido com capitalista que quer o ar todo para si) de Popular (porque a policia do estado controla tudo). Só o termo Coréia do Norte faz algum sentido.
Não conseguimos mudar nada de essencial no mundo. Os governos, constituídos de pessoas como nós sem mais nem menos virtudes, decidem tudo. Porque votamos? Para uma democracia diferente, verdadeira, participativa, verhttp://conscienciademocrata.no.comunidades.net/”
O amigo parece-me ser uma pessoa com uma cultura elevada e mesmo não a tendo, com certeza a sua experiencia de vida já lhe confere o direito de falar de muitas coisas com o devido fundamento! Na nossa longa história da humanidade como bem sabe nem sempre existiu este sistema de governo, já evoluímos tanto que o passado parece nunca ter existido, talvez por isso o amigo se tenha esquecido que todos os grandes saltos nos regimes políticos sempre foram feitos com base em revoluções, tumultos e guerras, mesmo o presente regime foi implantado através de uma revolução como todos sabemos! O que pretendo dizer com isto é que as coisas acontecem porque têm que acontecer e acontecem quando tiverem de acontecer, ou seja se o povo português não está satisfeito, é muito natural que mais dia, menos dia se insurja através da violência contra o presente regime (não havendo outra possibilidade) e imponha outro, porque este regime embora se chame uma democracia, não é de todo, uma democracia perfeita. E isso não me choca, (embora não o defenda) porque até este regime que representa uma minoria, foi imposto por uma minoria! O amigo parece chocado com a imposição das vontades por minorias, “suponho que não está a pensar impor a vontade de uma minoria de alguns milhares, a uma maioria de cerca de 9,5 milhões”, mas este regime que tanto defende por acaso foi referendado? A República foi referendada? A entrada de Portugal no Euro foi referendada? O memorando da Troika foi referendado? Então o senhor que representa uma minoria porque defende o regime, está ou não está a querer impor a sua vontade, ou pelo menos a fazer parte dele quando vota?
O amigo comenta, “É inaceitável e inadmissível, «deixar andar» e assistir, como mero observador, à degradação e desagregação de um povo, de um país, de uma Pátria “ e eu pergunto-lhe, se a cumplicidade também é crime e o amigo participa deste “jogo viciado”, como se sente?
Não voto porque não participo em nada que eu saiba à partida que está corrompido por interesses, sejam eles políticos, sejam eles económicos e que por consequência disso criem regras duvidosas e que fujam ao meu controlo. No entanto é como observador, (conforme o amigo diz), que eu apercebendo-me de todos os crimes, de todas as falcatruas, da degradação neste país, com a consciência limpa e isento de cumplicidade luto e ajudo no que estiver ao meu alcance, não para derrotar este governo nem outro do género, porque isso não é suficiente, mas sim para abater este regime pseudo-democrático. Não são os jogadores do jogo que estão mal mas sim as regras do jogo, porque se os jogadores fazem batota e enganam as pessoas, é porque as regras o permitem!
Conforme lhe disse atrás, não são os jogadores do jogo que estão mal mas sim as regras do jogo, porque se os jogadores fazem batota e enganam as pessoas, é porque as regras o permitem! Como é que poderei dar voz às minhas ideias através de um partido politico se para o fazer terei de entrar nesse jogo que nunca me deixará ganhar? Além disso porque farei parte de um partido, se as minhas ideias renegam os próprios partidos, assim como estão presentemente formatados?
Mas ao contrário de sí, eu acredito que um partido politico não é a única maneira de dar voz às ideias de uma pessoa e a comprová-lo eu dou-lhe o grande exemplo de congregação democrática em torno de uma ideia, em torno de uma causa e que não foram precisos partidos para concentrar milhares de cidadãos portugueses, está lembrado do dia 15 de setembro de 2012? Teve lugar a manifestação “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!”, que juntou um milhão de pessoas em mais de 30 cidades, tornando-se na maior ação popular que se viveu em Portugal desde o 1º de Maio de 1974. Foi o ponto alto de um novo tipo de mobilizações que têm surgido no nosso país, na luta contra a política de austeridade. Também a manifestação da “Geração à Rasca”, de 12 de março de 2011, constituiu uma primeira grande explosão de contestação às condições de vida constantemente agravadas, nomeadamente para a geração mais jovem. E com ela surgiu este novo tipo de manifestações, em que o papel da internet e, em particular das redes sociais, mudou tudo.
Se leu as minhas ideias (que penso que não o fez, na totalidade), verificará a minha afirmação, de que nada deve ser imposto, mas sim aceite naturalmente pelas pessoas e isso aplica-se a todo o meu tipo de modelo democrático em a “ A PIRÂMIDE INVERTIDA”. Quando digo que não será assim tão difícil mudar este regime, é porque os dias que vivemos são propícios à mudança, vivemos em sérias conturbações sociais e económicas, mas ao contrário de outros tempos, a informação e o conhecimento de todas as coisas está facilmente ao nosso alcance. Os portugueses são inteligentes e cada vez mais senhores da sua vontade, vivem em liberdade coisa que antigamente não havia e se mesmo no tempo da ditadura e da falta de meios para divulgar as ideias, as pessoas iam gradualmente se congregando em volta de uma ideia, um conceito ou até mesmo um partido, então hoje porque terá que ser mais difícil?
Leva efectivamente algum tempo a combater a inércia do povo e a mudar suas mentalidades, mas se Nelson Mandela mesmo preso durante 26 anos, conseguiu quase sozinho acabar com o Apartheid na África do Sul e foi considerado o símbolo da libertação dos negros no mundo inteiro, cá em Portugal combater a inércia e mudar a mentalidade do povo não será assim tão dificil!
Cumprimentos! Sotnas Drago
sexta-feira, 7 de março de 2014
Esta é a realidade!
Eu sei,
que vivo num Sistema Democrático completamente corrompido,
que nenhum político diz a verdade e cumpre com o que prometeu,
que estamos a perder todos os nossos valores,
a perder o respeito internacional, a autonomia, o orgulho,
os valores da Família, os valores do trabalho,
sem rumo, sem orientação,
tanta corrupção dos costumes, tanta corrupção material,
tanta perca da moral.
Eu sei,
que neste sistema,
quando nasci era já um devedor,
enquanto viver, a minha divida nunca acabará,
e quando morrer desejo ao menos deixar dinheiro para o funeral,
porque os impostos nunca me largarão,
são impostos extraordinários disfarçados de taxas e outras denominações,
são impostos para a saúde, impostos para o ensino, impostos para comer, impostos para
respirar…
Eu sei,
que nesta Democracia, os políticos
consideram-me incapaz de decidir o meu destino,
pensam que sou perigoso, irresponsável, ignorante,
eles sabem que se algum dia tiver esse poder, nunca serei como eles capaz de lesar o estado; de ajudar a aumentar a divida publica; de construir obras faraónicas como a Expo 98, o Euro 2004, Autoestradas e Scuts desnecessárias; ter casos de corrupção BPN, Freeport, Submarinos, Face Oculta, Swaps, Parcerias Público-Privadas; fechar escolas, Hospitais, Centos de Saúde, Tribunais; ….
Eu sei,
que eles sabem da minha indignação, da minha revolta, da minha frustração,
e sabem que os quero castigar, escorraçar, punir, envergonhar,
eles já viram os meus posts no facebook, eles já sabem que os desmascarei,
que os caricaturei, e sabem que não vou parar,
eles ouvem-me falar mal deles, no café, no local de trabalho, em casa, na rua,
nas manifestações,
mas eles também sabem que vou continuar mansamente, a ver as novelas, “ A Casa dos
Segredos”, o futebol, os programas de televisão para reformados,
e sem consequências a partilhar no Facebook posts com os meus amigos( igual a
quando era um menino que coleccionava cromos das cadernetas e os trocava quando eram
repetidos), e a voltar para casa tranquilamente depois de cantar umas “Grândolas” e
empunhar uns cartazes na manifestação,
Eu sei,
que eles sabem que eu não lhes consigo fazer mal,
que eu não sou capaz de criar ou apoiar sequer uma alternativa,
que não sou capaz sequer de pensar que existe uma solução ,
eles sabem que sou eternamente dependente, incapacitado, comodista, cobarde….
que vou esperar sempre que alguém faça o meu 25 de Abril e depois diga aos meus netos que
os” cromos” que coleccionei na “caderneta” do Facebook são do tempo da minha corajosa
participação na luta pela DEMOCRACIA!
quarta-feira, 5 de março de 2014
Ora muito bem! Tu que defendes o voto e possivelmente, agora que estás cansado da má governação do Coelho, vais votar no PS, vou tentar esclarecer-te da melhor maneira e com alguns factos. Espero que democraticamente leias tudo. Como já sabes, eu não voto em partidos nem em "fantoches" políticos. Talvez não tenhas conhecimento ,mas cada voto do cidadão, para além de pôr no poleiro os mafiosos que nos (des) governam e lhe garantir salários de luxo para o resto da vida, ainda oferece 1/135 do salário mínimo, actualmente em €485,00, ou seja, cada 135 votos dão 485 euros ao partido!!!) 1 voto = €3,60. Significa que cada cidadão entrega, a todos os partidos votados, o quadruplo dessa importância (€14,40), atingindo uma despesa superior a 70 milhões de euros; no caso dos votos em branco ou nulos, o seu valor é distribuído por todos os partidos concorrentes às eleições. O voto nulo, branco, abstenção não possuem qualquer valor ou força para mudar o caos que nos impõem. Os votos em branco e os votos nulos não têm influência no apuramento dos resultados - será sempre eleito, à primeira ou segunda volta, o candidato que tiver mais de metade dos votos expressos, qualquer que seja o número de votos brancos ou nulos. Se o voto é a voz e a vontade do povo, então deveria ser o povo a decidir qual o significado do voto em branco, do voto nulo e da abstenção... jamais os políticos, que mais uma vez, tomaram para si um direito que era nosso. Que seja o povo a decidir o que pretende dizer com a abstenção, com o voto nulo e com o voto em branco e que consequências isso traz para os políticos e para o país. Votar não trará a solução. Para aqueles que esperam que irão resolver os problemas de Portugal nas urnas, desenganem-se. O jogo está viciado, os políticos só vão fazer o que os lobbies constituídos lhes mandam fazer. Tu que defendes o principio de votar, ser um dever e um direito, eu digo-te que não passa de pura demagogia pois votar apenas serve os interesses dos que nos saqueiam e jamais pode ser um dever e um direito dos saqueados, votar neles e no regime deles. Como é que podemos acreditar que escolher criminosos para nos governar pode ser um direito ou um dever? Escolher pessoas mentirosas, desconhecidas e de integridade duvidosa... é um direito? Escolher pessoas para cargos com poderes ilimitados, impunidade ilimitada, sem qualquer competência ou responsabilidade jurídica pelo seus actos, é um direito??? Mas tu ainda acreditas nesta lenga lenga conveniente aos criminosos que nos arruinaram e arruínam? Dizes que tenho memória curta, mas não é verdade pois eu lembro-me bem da grande capacidade que o PS tem para resolver os problemas, ( fonte Internet, também podes procurar): Mário Soares (1976-1978) Governo do PS (Primeiros governos constitucionais - Iº. e IIº.). Uma das primeiras medidas foi a decisão de pedir a adesão de Portugal à CEE. Entra-se num período de progressiva normalidade democrática, ainda que controlada pelos militares através do "Conselho da Revolução". O chamado "sector público", com um enorme peso na economia em resultado das nacionalizações, tornou-se rapidamente numa verdadeira escola de novos parasitas. Os seus brutais prejuízos acabam por recair sobre os contribuintes, sem que se apurem responsabilidades. O laxismo era total. O descalabro das contas públicas continua. Entre as medidas económicas adoptadas regista-se a precarização das relações laborais (contratos a prazo) e a brutal redução do poder de compra conseguido nos dois anos anteriores. Mário Soares (1983-1985) Governo do PS-PSD ( Bloco Central ). Portugal estava à beira de uma ruptura financeira, o que implicou uma forte intervenção do FMI. As medidas tomadas pelo governo penalizam largos sectores da população, provocando uma grande agitação política. Mário Soares e Mota Pinto (PSD) tem apenas um objectivo político - a integração na CEE -, para além disso revelam-se um total vazio de ideias. Assiste-se a um aumento da emigração, sobretudo para a Suiça, o que reflectia as dificuldades internas de desenvolvimento. As medidas tomadas pelo governo permitiram, em 1985, aliviar o aperto financeiro do país. O FMI aponta então Portugal como um modelo a seguir. O problema é que as reformas na administração pública foram sendo adiadas. As estruturas e corporações herdadas do antigo regime e do Império Colonial continuavam intactas, absorvendo importantes recursos económicos. A inflação atinge neste período valores históricos: 25.5 % em 1983 e 29.3 % no ano seguinte. António Guterres (1995-2002 ) Governo do PS (1995-1999; 1999-2002). Portugal adere à moeda única - Euro (2002). Os principais sectores económicos de Portugal, assentes em baixos salários deixam de ser competitivos, o que ditava a curto prazo a sua extinção. O Euro põe fim às políticas cambiais nacionais. Os governos deixam de poder desvalorizar a moeda para manter os produtos competitivos. Enquanto as importações aumentam, as exportações diminuem. Guterres mostra-se incapaz de tomar medidas de fundo que o país carece, o que provoca uma agravamento das contas públicas. O Estado não pára de se endividar, multiplicando-se os serviços, organismo e empresas públicas para darem emprego a bandos de parasitas oriundos dos partidos políticos. Com Guterres antigos estalinistas, vindos do PCP, aderiram ao PS e rapidamente ascenderam nas novas estruturas partidárias. Verdadeiros arrivistas como deputados ou ministros, destacaram-se desde logo por seguirem uma política iberista ou servidora dos interesses espanhóis. A Espanha passa a praticar em Portugal um verdadeiro saque económico, ajudada por membros do governo socialista. Foi a grande época das privatizações em Portugal, o que permitiu até ao ano 2000 diminuir o peso da dívida pública. Entre as medidas emblemáticas deste governo regista-se o programa Polis (re-qualificação de cidades) e as scuts (auto-estradas sem portagens para o utilizador). No plano das acessibilidades regista-se a ligação de norte a sul por auto-estradas. Entre as grandes obras, regista-se a construção da barragem do Alqueva. No plano internacional, Guterres associou o seu nome à criação da CPLP (1996), independência de Timor (1999), devolução de Macau à China (1999) e à conhecida Estratégia de Lisboa da UE. Incapaz de pôr ordem no Estado, o governo lançou-se na duplicação de serviços públicos (Lojas do Cidadão), proliferação de institutos e empresas de capital público. O número de funcionários do Estado aumentou, mas a sua eficiência diminuiu. Para coroar uma política de esbanjamento de recursos públicos, lançou-se na regionalização de Portugal através de um referendo. A população portuguesa acabou por recusar a proposta da regionalização, pois viu na medida mais uma forma de aumentar os encargos públicos, nomeadamente na alimentação de milhares de novos parasitas. Mergulhado num verdadeiro pântano político, Guterres acaba por abandonar o governo, em fuga. José Sócrates - (2005 -2011) Governo do PS. Sócrates assume o governo, de maioria absoluta, numa altura que a sociedade portuguesa estava à beira de uma ruptura social. Portugal é dos países do mundo que mais gasta com a justiça, saúde e educação, mas é dos que tem piores resultados nestes sectores. A segurança social fruto de sucessivos saques e uma gestão ruinosa estava à beira do colapso financeiro. Os partidos políticos dominados por incompetentes e corruptos, bloquearam a participação dos cidadãos. As câmaras municipais promoveram uma verdadeira desordem urbanística do país, estando hoje ao serviço dos lóbis ligados à construção civil. Os governos regionais dos Açores e da Madeira, especialmente este último, confunde a coisa pública com a privada. É consensual que o país não pode continuar a sustentar um Estado que presta serviços miseráveis, bloqueia o desenvolvimento e absorve mais de 50% do PIB. Dívida Pública em percentagem do PIB 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 64,7 63,9 62,7 65,4 76,3 92,4 ? Défice do Estado em Percentagem do PIB 5,9 3,9 3,1 3,5 9,5 8,6 ? Inflação 2,3 3,1 2,5 2,6 -0,8 1,4 Taxa de Crescimento do PIB per capita a preços constantes (Base= 2006) 0,30 1,11 2,51 -0,48 -2,54 Privatizações (em milhões de euros) 647,7 1205 754 470 0 1200
As dez concessões rodoviárias assinadas durante os governos de José Sócrates, no âmbito das Parcerias Público-Privadas (PPP), vão gerar um prejuízo ao Estado superior a 5,7 mil milhões de euros. Os políticos são os ladrões da sociedade. Os políticos são os chulos da sociedade. Os políticos são os parasitas da sociedade. -No total Cavaco acumulou um défice ao longo de 10 anos de quase 30 mil M€, o que dá uma média de 3mil M€/ano, numa altura em que PORTUGAL crescia a mais de 3% ao ano e convergíamos com a Europa! -Guterres acumulou um défice de 36 mil M€ ao longo de 6 anos, o que dá uma média de 6 mil M€/ano (deve ter sido para construir os "Estádios Sociais") o início do descalabro. -Durão/Santana acumulou um défice de 12 mil M€ ao longo de 2 anos, o que dá uma média de 6 mil M€/ano, que não tiveram tempo para corrigir nada (Durão já na altura chamou a atenção que o país estava de "tanga"). -Sócrates acumulou um défice de quase 60 mil M€ ao longo de 6 anos, o que dá uma média de 10 mil M€/ano, o afundanço de vez (Manelinha avisou, mas ninguém quis saber!). Os políticos são os ladrões da sociedade. Os políticos são os chulos da sociedade. Os políticos são os parasitas da sociedade.
A melhor profissão de Portugal? Politico!!! Sem dúvida. Os ministros após abandonarem os cargos, arranjam logo empregos alguns até em áreas que tutelaram durante o período de governação. E de facto são vários os ex-governantes que ocuparam ou ocupam altos cargos de empresas, tanto no sector público como no privado. Os currículos de ministros e secretários de Estado mostram que o Governo é um trampolim para uma carreira de sucesso: -O ex-ministro das Obras Públicas, Mário Ferreira Lino, tornou-se presidente do Conselho Fiscal das companhias de seguros do grupo Caixa Geral de Depósitos. Lino é engenheiro civil, não tendo currículo na banca -Luís Campos e Cunha, para o Banif em 2006 - Guilherme d'Oliveira Martins, para o BPN Efisa em 2003, - Miguel Cadilhe, para o BPA em 1990, - Miguel Beleza, para o Banco de Portugal em 1991). - Ferreira do Amaral negociou, enquanto ministro das Obras Públicas, a concessão da Ponte Vasco da Gama com a Luso-ponte e, dez anos após sair do cargo (2005), tornou-se presidente da empresa. - O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mexia, terminou o mandato em 2005 e, no ano seguinte, foi escolhido para presidir a EDP. -Joaquim Pina Moura - cinco anos após tutelar a pasta da Economia - foi nomeado para presidir a empresa espanhola da área da energia, Iberdrola. O caso gerou críticas na opinião pública -Jorge Coelho na Mota-Engil como CEO, sete anos após ter sido ministro do Equipamento Social. (O ministério que tratava dos negócios com as construtoras.)Em 2009, já recebia 710 mil euros por ano, à frente da Mota-Engil. Jorge Coelho‘deu’ à Mota-Engil maiores negócios das SCUT e posteriormente tornou-se presidente executivo da Mota-Engil - A farmacêutica suíça que contratou José Sócrates faturou, por ajuste direto com o Estado português entre 2005 e 2011, cerca de seis milhões de euros. Quando José Sócrates foi primeiro-ministro, naquele período, o Hospital Curry Cabral e os centros hospitalares de Setúbal e Coimbra foram os principais clientes públicos da Octapharma, com aquisições de plasma do sangue e derivados que correspondem a mais de 50% do total". Mas se ainda defendes que o o teu PS sabe fazer as coisas então não percebo porque é que andas a postar gráficos que ainda por cima são provenientes da própria página do teu partido e que demonstram o descalabro que foi a politica de emprego desses anos de governo! É que lá diz claramente que o numero de desempregados subiu de 468.000 para 706.000, ou seja a taxa de desemprego subiu de 8,6% quando formaram governo em 12 de Março de 2005, para 12,9% , quando desistiram de governar em 23 de Março de 2011. É esta a capacidade de resolver os problemas do PS, que tu afirmas ter? Julgo que quem tem memória curta afinal é o PS e pelos vistos é transmissível a todos os filiados. Sei que não vais responder, mas não tem importância, um respeitoso abraço, até breve!
“Ninguém é mais escravizado, do que aqueles que erradamente acreditam ser livres”
-Johann Wofgang Von Goethe-
1749-1832
O constante chorrilho de acusações pessoais, à minha permanente recusa em deslocar-me a uma urna de voto e aparente falta de contribuição democrática, tal como uma ovelha que é solta, em campo aberto, para se alimentar tem por breves momentos a ilusão de liberdade e de tremendo poder, não foram o motivo que me levou a fazer este trabalho.
Desde que ganhei consciência política, percebi logo que este tipo de regime é demasiado imperfeito. Permite que uma minoria mande numa maioria, permite que só as elites governem e acima de tudo está a provocar cada vez mais afastamento entre ricos e pobres. Percebi também que os partidos políticos têm regalias que não deviam ter, percebi que ao contrário do que propagandam, não defendem primeiramente os portugueses mas sim os seus interesses. Constatei que as pessoas votam em programas partidários e são enganadas porque estes nunca se cumprem. Espantei-me por ver um Presidente da República e sua mulher, cheios de mordomias, alto vencimento e a gastar fortunas em viagens e festas supérfluas enquanto o seu povo sofre. Irritei-me por ouvir constantemente acusar um regime anterior a este e afinal não conseguir fazer melhor: as escolas e os centros de saúde a fechar, o desemprego e a pobreza a aumentar, as constantes bancarrotas com recurso a mendigar no FMI, os constantes esquemas dúbios na venda a grandes grupos económicos das nossas poucas empresas públicas. Revoltei-me com a nossa perda de autonomia, a nossa perda de independência, o antipatriótico e vergonhoso “novo acordo-ortográfico”. Enfim uma infinidade de imperfeições que obviamente para quem tem o mínimo de sentido democrático e de justiça não pode concordar que prevaleçam.
De todas as acusações, houve de facto uma que tive de admitir “mea culpa”, do que vale estar continuamente a criticar, a julgar se não fazemos nada para mudar, nem damos provas de fazer melhor? Sugeriram-me que poderia filiar-me num partido credível onde eu pudesse identifica-me com os meus ideais, mas esse partido não existe; poderia eu próprio tentar criar um e mostrar a todos como se fazem as coisas, mas honestamente não seria capaz de tal feito e não por ser menos capacitado que os que o fizeram, mas sim por não acreditar nos resultados democráticos de nenhum partido, num sistema já formatado a não permitir novas ideologias partidárias.
A verdade é que fartei-me de ouvir, cada vez mais, milhares de portugueses, onde eu me incluo, sistematicamente a falar dos erros, da má gestão, da corrupção, da irresponsabilidade e irresponsabilização desta democracia. Se até mesmo quando alguns dos comentadores da comunicação social criticam os governos e depois passam a fazer parte desses mesmos governos, não fazem melhor nem praticam o que tinham anteriormente dito, veja-se o caso do Ministro da Educação Nuno Crato, então qual é o sentido disto tudo?
Criticar não nos leva a lado nenhum e querer fazer melhor, amarrado neste regime de camisa-de-forças cheio de regras viciadas, julgo ser efectivamente impossível.
Pensei variadíssimas vezes em tudo isto e decidi finalmente colocar no papel os meus pensamentos e as minhas idéias, procurando por um lado, responder de uma vez por todas que vejo soluções melhores que aquelas que por convicção, estupidez ou até mesmo inércia, os que me acusam defendem, por outro a angustia de pensar no futuro das minhas filhas e sinceramente, com o rumo que levamos, não o prevejo promissor.
Não sou intelectual, não sou escritor, não sou jornalista, não pertenço a nenhuma classe elitista intelectualmente desenvolvida, prepotente e arrogante. Sou um mero cidadão trabalhador da rotulada classe média-baixa, enfim considero-me do Povo e foi com os olhos do Povo que tentei ver o que aqui deixo escrito.
Gostaria muito de escrever com a correcção e a clareza que a nossa língua Portuguesa merece mas infelizmente nunca fui grande aluno a Português, contudo considero que por ser Português de Portugal e não de outra espécie, deverei tentar respeitar no que me fôr possível, aquilo que aprendi quando ainda éramos uma Nação independente.
Este trabalho é para todos os revoltados, os injustiçados, os inconformados, mas acima de tudo para todos aqueles que tenham a curiosidade de ler estas páginas e tentar melhorá-las.
SOTNAS DRAGO
Porquê um Novo Sistema Governativo?
“Estará a democracia representativa em falência? Estarão os alicerces da democracia política corroídos por degenerescências que ameaçam a sua própria sustentação? Seja qual for a resposta uma coisa é certa: a democracia representativa está doente, muito doente - pelo menos em Portugal.
O que, verdadeiramente, distingue um sistema democrático de qualquer outro regime político é o respeito pela vontade popular. Por isso, nunca será verdadeiramente democrático um sistema político cujos titulares se desvinculam da vontade dos que dizem representar. As piores ameaças à democracia política são protagonizadas por aqueles que se acham superiores ao comum dos cidadãos ou então que se julgam portadores de verdades inquestionáveis. Os exemplos mais recentes são os totalitarismos da primeira metade do século XX, alguns dos quais ainda hoje persistem como fósseis de um passado de terror, enquanto outros só desapareceram depois de cataclismos bélicos cuja memória nos interpela como a terrível pergunta: "Como foi possível?".
Os ditadores suprimem a auscultação da vontade popular através da imposição dos seus axiomas políticos e exploraram com desbragado oportunismo as imperfeições dos regimes democráticos. Aproveitam-se inescrupulosamente das suas fragilidades e transformam algumas das virtudes das democracias em defeitos tenebrosos. Para qualquer ditador, real ou em potência, o povo nunca está preparado para exercer em plenitude as liberdades ou para escolher em consciência os seus próprios dirigentes. O povo deve apenas obedecer porque mandar é tão difícil que só homens superiores estão aptos a fazê-lo. As liberdades - dizem - conduzem à anarquia social e, por isso, o povo não deve ser chamado a decidir o seu próprio destino, antes deve ser conduzido pelas suas elites, sejam elas iluminadas vanguardas políticas ou simplesmente um caudilho de ocasião. Para eles, o conjunto dos cidadãos constitui uma massa ignara que serve apenas para aplaudir e aclamar as decisões dos seus dirigentes mas nunca para as questionar e muito menos para pôr em causa quem está nas ingratas funções do mando. Os ditadores garantem sempre que as suas medidas são as melhores ou as únicas viáveis, mas como o povo quase nunca percebe isso elas têm de ser impostas.
Esta "cultura" está hoje subjacente à atuação de muitos dirigentes políticos das democracias formais, os quais se consideram, igualmente, portadores de verdades que o povo não aceitaria se fosse consultado. Por isso é que as suas verdades ou os benefícios que nos oferecem têm de nos ser impostos para o nosso próprio bem ou para o bem geral.
Nas democracias formais já não é o uso da força que garante a emergência e subsistência desses ilumina-dos, mas antes o ardil, o engano, o logro e a mentira. Esses criptoditadores recuperaram um dos mais emblemáticos paradigmas das tiranias, ou seja, a distinção entre a vontade e o interesse do povo ou, se se preferir, entre o interesse geral da governação (a que também chamam nação) e os interesses dos governados. E, tal como qualquer ditador, dizem que a sua ação é sempre em favor do interesse geral ainda que contra a vontade dos seus beneficiários, ou seja, de quem os elegeu. E porque o povo raramente aceitaria a preponderância do interesse geral é que surge essa casta de esclarecidos sempre com a missão de cumprir um grande desígnio patriótico.
Por isso é que o mais importante para eles é a conquista do poder, pois sabem que a seguir tudo é permitido, tudo se legitima por si próprio sem qualquer responsabilização. Os benefícios do poder são tão grandes para os seus titulares (e para as suas clientelas) que vale tudo para o alcançar e para o manter. Depois, perde-se todo o sentido da honradez e da ética política, bem como todo o respeito pela verdade e pela vontade dos eleitores. Aliás, para eles, a ética política está exclusivamente nas leis que eles próprios fazem à medida dos seus interesses. São estas situações que levam ao apodrecimento da democracia e à descrença de muitos cidadãos nas suas virtudes. É neste ambiente de degradação ética da política e de degenerescência moral da democracia que as serpentes costumam pôr os seus ovos”
Dr. António Marinho e Pinto
(Bastonário da Ordem dos Advogados)
Artigo de opinião, publicado em 13-05-2013, no Jornal de Noticias
No início deste trabalho, fui escrevendo o que me vinha à cabeça num bloco de apontamentos, sem recursos informáticos, nem pesquisas históricas, literárias ou de outro género. Mas quando comecei a transcrever para o computador o que já tinha posto em papel, naturalmente comecei a efectuar algumas pesquisas para complementar as minhas ideias e nesse momento, constatei surpreso a existência de muitas pessoas, grupos e até movimentos, com ideias idênticas às minhas. Partilho aqui algumas delas:
Movimento Zeitgeist
Este é o terceiro capítulo da série documental "Aurora" do Movimento Zeitgeist( http://www.zeitgeistportugal.org) foi lançado no passado dia 5 de Fevereiro de 2013. Neste capítulo é explicado o paradigma político de Portugal bem como o fracasso da Democracia Representativa e da presente organização do poder. A partir deste ponto, é exposto um novo método de decisão baseado na lógica e no saber popular. Como tal, é sugerida e fundamentada uma alternativa política, estruturada na Democracia Directa e Participada, como a solução mais exequível aos nossos dias, tendo em conta as condições técnicas e sociais que hoje possuímos. Pretende-se com este novo modelo o despertar da consciência do Povo enquanto unidade social, e também do caminho para uma eficaz e verdadeira Soberania Popular.
O Projecto Aurora tem como objectivo principal esclarecer da forma mais sucinta e abrangente possível o paradigma da sociedade contemporânea portuguesa. Os temas abordados parecem diversos à primeira vista, mas complementar-se-ão no final de forma a apresentar uma visão holística da situação actual. Dividido em capítulos, com uma duração aproximada de trinta minutos, este projecto baseia-se na apresentação de factos susceptíveis de causarem uma tomada de consciência e na apresentação de possíveis soluções que corrijam os diferentes defeitos intrínsecos do sistema vigente.
Democracia Pura por J.Vasconcelos:
Após pesquisar por mais de 40 anos a participação do cidadão no processo democrático, o prof. Vasconcelos mostra, através da história da democracia que, a fim de que se viabilize uma democracia pura e perfeita, é preciso extinguir os políticos profissionais. O autor propõe em detalhes uma estrutura de governo, que, com o auxílio da informática, represente legitimamente a vontade popular. O povo participa directamente do processo decisório através dos sistemas democráticos de auto-habilitação, por sorteio, graduação, concurso ou por meio de todos esses processos e voltaríamos a ter o Conselho dos Cidadãos.
Ton Martins tece comentários sobre a Democracia Pura (Super Democracia, Democracia Directa ou Participativa), combatendo a Democracia Representativa:
ABSTENÇÃO:
O crescente desacreditar no actual regime politico
Num artigo de opinião de José Manuel Pureza, no Jornal Diário de Noticias de 04 de Outubro de 2013, sobre as eleições autárquicas, este Professor de Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, coloca o dedo na ferida quando destaca o crescimento da abstenção a crise da política e a necessidade da sua renovação:
O desafio da abstenção
por JOSÉ MANUEL PUREZA04 outubro 2013
"A abstenção foi a ganhadora indiscutível das eleições autárquicas. Quase sem exceções, mesmo os vencedores das corridas eleitorais do passado domingo tiveram invariavelmente votações significativamente mais baixas do que as que obtiveram há quatro anos. Esta vitória da abstenção fala-nos da crise da política e exige a sua renovação.
No domingo a maioria dos portugueses não participou nas eleições porque pura e simplesmente está descrente na possibilidade de a sua vida melhorar neste quadro político de esvaziamento das escolhas e de identificação da política como um campo repulsivo de decisões opacas em que reina a promiscuidade entre os cargos públicos e os benefícios privados de uma casta de intocáveis. Fica por isso patente a falta de fundamento para a apologia dos círculos uninominais em eleições legislativas como panaceia para o alheamento dos cidadãos. Tivesse isso um mínimo de verdade - e não fosse apenas um cambalacho contra a democracia e contra a expressão proporcional da diversidade de opiniões - e eleições como as autárquicas, com uma tão acentuada personalização das candidaturas e um tão marcado pendor presidencialista, teriam índices de participação muito maiores. Não, não é a proximidade com os candidatos que estimula o voto das pessoas, é a capacidade de as políticas darem ou não resposta aos problemas mais importantes dos cidadãos.
Num tempo, como aquele por que passa atualmente Portugal, em que o espartilho da austeridade impõe uma limitação essencial das escolhas políticas à opção entre punir brutalmente ou punir impiedosamente a vida das pessoas e em que as alternativas são qualificadas pelos poderes que formatam as opiniões públicas como irresponsáveis e utópicas, não se pode esperar que essas mesmas pessoas sintam como útil para as suas vidas ir votar. Sentem-no cada vez mais como um gesto que não mudará nada porque o resultado tem-se voltado sempre contra elas.
A abstenção só deixará de ser sedutora se a escolha política for sentida como verdadeiramente útil por cada pessoa, se cada pessoa sentir genuinamente que a sua participação terá uma influência real na configuração da agenda que conduz às decisões públicas. Nesse sentido, só mais democracia travará o alheamento da democracia. Nesse sentido, um dos sinais mais positivos dados por estas eleições foi a força adquirida por movimentos de cidadãos que fizeram da democracia participativa o seu método e a sua bandeira. É isso que distingue os movimentos de cidadãos pelo aprofundamento da democracia das expressões de ressabiamento pessoal de dirigentes partidários com os partidos que não os propuseram como candidatos.
Os movimentos pela democracia participativa - como os Cidadãos por Coimbra - mudam a política porque, em vez de glamour,marketing e fabricação de sonhos que infantilizam, acrescentam democracia e autorresponsabilização dos cidadãos que dão confiança e motivação a democratas adultos. Nos quatro anos de mandato autárquico que agora começam, passará por aqui um dos eixos essenciais de luta pela recuperação da nossa democracia. Se estes movimentos souberem mobilizar as suas terras para o debate das causas programáticas que apresentaram aos eleitores, se conseguirem fazer dessas mobilizações exigências de posicionamento por parte dos eleitos, se conseguirem combinar participação cidadã com fundamentação rigorosa e sábia das propostas de decisão, se, enfim, conseguirem assim fazer da consciência pública local uma referência sentida efetivamente pelas pessoas como central e útil para as suas vidas, então a democracia terá começado a vencer a batalha contra a abstenção."
Analisemos então os dados da abstenção:
Cavaco Silva Presidente de todos os Portugueses?
O valor recorde da abstenção nestas presidenciais tem sido bastante discutido. E ainda bem. Olhando para o gráfico abaixo, verifica-se facilmente que o valor tem vindo a subir gradualmente nas eleições presidenciais, manifestando-se sobretudo quando está em causa um reeleição.
Mas mais do que a abstenção, o que foi de facto impressionante nestas eleições foi a subida vertiginosa dos votos em branco e dos nulos. Ver tabela abaixo. Relativamente aos brancos, o valor foi mais do dobro do que que alguma vez tinha sido verificado.
Aliás, os números absolutos falam por si. Existiram mais de 190 000 portugueses que foram às urnas para votar em branco. Uma vaga de protesto até hoje sem paralelo, pelo menos no que a eleições presidenciais diz respeito
Considerando os dados do TC, que nos diz num universo de 9.543.550 eleitores, ter havido somente 2.209.227 votantes em Cavaco Silva, podemos portanto afirmar que este senhor não representa a totalidade dos Portugueses, mas sim somente 23,15%.
Isto é Justo?
Isto é Honesto?
Isto é Democrático?
Durante 4 anos as politicas deste senhor boas ou más estarão fora de nosso controle e só porque são 4 anos e não 40 é que não chamamos ditadura. E só porque é eleito em vez de receber o poder hereditariamente é que não chamamos Monarquia (não se notam grandes diferenças).
A Evolução da Abstenção em Geral:
O Desinteresse em “ser Europeu”:
O que seria politicamente decidido se em vez de 61,4% de abstenção fosse 80% ou mesmo 90%? E se em vez de, (o mesmo numero de Portugueses), se absterem fossem votar em branco?
Espantosamente perante a nossa constituição, nada seria diferente, pois ela diz que somente os votos válidos serão tomados em consideração.
Em suma estamos a ser governados por minorias, que protegendo-se com as leis que eles próprios criaram decidem os nossos destinos de acordo com os seus interesses e vontades.
Já agora! Perguntaram aos Portugueses se queriam mudar para uma República? Perguntaram aos Portugueses se queriam este tipo de Democracia? Perguntaram aos Portugueses se queriam entrar na CEE?
Porquê acabar com a República?
A República (do latim res publica, "coisa pública") é uma forma de governo em que, segundo Cícero, são necessárias três condições: um número razoável de pessoas (multitudo); uma comunidade de interesses e de fins (communio); e um consenso do direito (consensus iuris). Nasce das três forças reunidas, entre, uma mistura da libertas do povo, da auctoritas do Senado e da potestas dos magistrados, . Assim, os soberanos nos oferecem o amor paternal; os grandes, o sábio conselho; o povo, a liberdade .
Hoje é visto como um governo na qual o chefe do Estado é eleito pelo povo ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada. A eleição do chefe de Estado, por regra chamado presidente da república, é normalmente realizada através do voto livre e secreto. Dependendo do sistema de governo, o presidente da república pode ou não acumular o poder executivo permanecendo por quatro anos.
A origem deste sistema político está na Roma antiga, onde primeiro surgiram instituições como o senado. Nicolau Maquiavel descreveu o governo e a fundação da república ideal na sua obra Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio (1512-17). Estes escritos, bem como os de seus contemporâneos, como Leonardo Bruni, constituem a base da ideologia que, em ciência política, se designa por republicanismo.
O conceito de república não é isento de ambiguidades, confundindo-se às vezes com democracia, às vezes com liberalismo, às vezes tomado simplesmente no seu sentido etimológico de "bem comum". Hoje em dia, o termo república refere-se, regra geral, a um sistema de governo cujo poder emana do povo, ao invés de outra origem, como a hereditariedade ou o direito divino. Ou seja, é a designação do regime que se opõe à monarquia.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica
Todo este sistema de governo cria uma prática governativa com milhares de anos de existência, que é a de viciosamente ter sempre alguém (de preferência não fazendo parte do povo comum) a comandar uma nação. Ora a isso podemos chamar um sistema piramidal em que em cima ficam os poderosos e em baixo ficam os seus subjugados, e isto passa-se mesmo havendo uma troca fictícia de 4 em 4 anos, provocada pela fantasia do voto popular.
Sabemos que todo o sistema, tal como um jogo, tem as suas regras, neste “jogo” chamado República as regras estão na Constituição Portuguesa e estão viciadas. Por isso, independentemente de quem o povo escolha, durante 4 anos o povo terá que se subjugar às vontades e decisões desses escolhidos.
Não concordo que alguém ou um grupo escolhido por uma minora tenha os destinos de um povo na mão, independentemente do tempo que o fazem. Por isso pergunta-se:
-Gostava ou não, de ter sempre e em qualquer momento a possibilidade de decisão?
-Gostava ou não, de ser você a poder escolher os seus representantes e a despedi-los sempre que assim exista motivo?
-Gostava ou não, de estar sempre conhecedor dos bons investimentos e daqueles que não deve sequer entrar?
-Gostava ou não, de ser você a poder controlar as despesas do País?
-Gostava ou não de poder fazer as regras do jogo governativo?
A minha proposta para um Novo Sistema Governativo!
O que todos já sabem, é que não existem sistemas de governação perfeitos, contudo existem uns mais suaves que outros ou se o quisermos chamar de mais democráticos. Também sabemos que já quase todos foram experimentados: as monarquias, as ditaduras, as anarquias, as democracias, etc...; e o resultado tem sido uma desilusão, podemos mesmo dizer presentemente que o nosso sistema está falido e pouco mais tem a dar.
Se, mesmo que utopicamente, conjecturarmos a possibilidade de um novo e radical sistema governativo, será até à sua concretização mera matéria de discussão e aperfeiçoamento, visando contudo superar qualitativamente em todos os planos os sistemas anteriores.
As ideias e sugestões aqui por mim descritas provêm de diversas fontes ideológicas; politicas, religiosas, filosóficas, etc...; estão filtradas, mescladas e orientadas com ideias e reflexões pessoais, consoante aquilo, que eu entendo que se deve fazer, para criar uma sociedade mais justa em Portugal e quiçá no mundo.
É importante explicar, antes de explanar todas as ideias e sugestões, qual é a minha visão de uma correcta gestão para um País verdadeiramente democrático:
Em primeiro lugar, todos nós sabemos que um País é um território delimitado territorialmente, fundamentado em direitos e princípios internacionais, acordados historicamente, e que nesse território existe um conjunto de pessoas com uma cultura, uma língua e um conjunto de direitos e deveres.
Eu vejo um País como a nossa casa e o conjunto de pessoas como uma grande família com bisavós, avós, pais, filhos e netos. Nessa casa os avós e os pais trabalham para sustentar a família, os bisavós estão reformados, os filhos mais velhos estudam e os mais novos são ainda bebés. È fácil perceber que os que contribuem com o seu trabalho para a casa têm o direito de a gerir consoante o seu entendimento mas para uma correcta harmonia familiar, obviamente que a opinião dos demais deverá sempre ter-se em conta. Os que trabalham têm portanto um peso maior nas decisões da família, isto claro se estiverem em maioria, porque se assim não for, democráticamente os bisavós os filhos e os netos terão mais poder decisório, embora numa situação dessas julgo a família atravessar dificuldades de sustentabilidade, porque são mais os que não trabalham do que os que trabalham.
Se considerarmos estes os princípios elementares de gestão numa família, então porque não aplicá-los ao País?
Em analogia equiparamos:
–Casa = País
–Família = Nação
–Familiares = Povo
–A casa é da Família = O País é da Nação
–Os que trabalham governam a casa = Os que trabalham governam o País
–À excepção dos familiares incapacitados fisicamente e dos bebés todos contribuem com tarefas diversas na casa = Todos aqueles que podem ser considerados elementos activos fisicamente e intelectualmente, estão obrigados a contribuir produtivamente para o País.
–Não existe distinção hierárquica numa família = Não devem existir designações sociais (Dr. , Eng.º, Arqº, etc...), quando as pessoas não estão a desempenhar as suas funções.
–Numa família todos opinam e votam = Num País também (obrigatório)
– Uma casa não é só o edifício, também é o jardim, o quintal, o pomar, o galinheiro, a cabana do cão, o muro, o portão da rua, o carro, a bicicleta, etc... = Um País não pode ser meia dúzia de cidades muitas Vilas outras tantas aldeias e uma capital. O País nem sequer deveria ter capital porque o povo não vive lá todo. Assim penso ser fundamental distribuir melhor as populações pelo território nacional, evitando a sistemática concentração populacional no litoral.
–Numa família não existem grupos de interesses porque só existe um interesse que é o bem-estar de todos = Num País não devem existir partidos políticos.
1)COMO DEVE FUNCIONAR O SISTEMA?
Qualquer cidadão português hoje em dia tem uma ideia formada sobre as politicas que se vêm vindo a practicar, independentemente de certas ou erradas e independentemente dos partidos. Contudo de pouco nos pode valer essa noção pois são sempre eles, os políticos, a monopolizar as nossas vontades.
Eu quero ser sempre consultado, eu quero ser sempre ouvido, eu quero ter sempre o poder e a capacidade de escolher o destino do meu País. Posso errar, mas sei que somente eu terei a responsabilidade das minhas decisões. Não quero intermediários, não quero partidos, não quero grupos de interesse a comandar o meu futuro e o dos meus filhos.
O cidadão como individuo, mais ou menos interessado nas constantes questões da sociedade em que vive, deve pela sua natureza humana, questionar, opinar, ou simplesmente desejar uma vida cada vez mais perfeita. Então é muito natural que cada um de nós deseje tomar decisões próprias em vez de as tomarem por nós. Quanto mais isso estiver ao nosso alcance, mais independentes e livres somos. Se podermos criar um sistema em que a opinião de cada individuo conta, então estamos a conquistar a verdadeira democracia.
O meu desejo, independentemente de se viver numa grande cidade ou numa pequena aldeia, é que todos devem ser devidamente informados, esclarecidos e consultados acerca de tudo o que se pretende fazer no País, sobre saúde, educação, economia, investimentos, projectos, etc.
Vivemos uma época em que tudo está ao nosso alcance a nível de informação, são as televisões por cabo, são os telemóveis e acima de tudo a internet. A tecnologia dos dias de hoje permite-nos saber tudo o que se passa do outro lado do mundo e inclusivé trocar informação instantaneamente. Se houver curiosidade da nossa parte somos capazes de obter conhecimentos de quase tudo e aprendermos de tudo sem sequer sair de casa.
Com todo este poder, podemo-nos considerar capazes de tudo inclusive o de governar um País sozinhos.
Acredito que, quanto mais perto de todos estiver o poder e a possibilidade de planear, estudar, discutir e decidir as matérias politicas do nosso País, mais democrático será o nosso sistema governativo.
Na verdade a máquina já existe, é só adaptá-la e aperfeiçoá-la ao novo Sistema de Governação:
Portugal tem cerca de 10,5 milhões de habitantes, 3.091 freguesias, (2.881 no Continente, 156 na Região Autónoma dos Açores e 54 na Região Autónoma da Madeira), 308 Concelhos(278 em Portugal Continental, 19 nos Açores e 11 na Madeira). Somos portanto, uma sociedade devidamente organizada, com várias instituições prestadoras de serviços públicos, algumas perfeitamente úteis, outras nem por isso.
Se estes organismos públicos, presentemente e como sabemos fortemente partidarizados, são mesmo assim o que mais se aproximam de uma comunidade e os que mais a defendem, imaginem a existência dos mesmos sem partidos nem cargos políticos mas simplesmente “ máquinas administrativas”, onde só os funcionários existiriam.
Se os diversos departamentos (cultura, turismo, urbanismo, etc...) têm responsáveis (cargos de chefia) e funcionários, de certeza que pessoas que só servem para fazer assinaturas, não vão fazer falta nenhuma, até porque a substituí-las estará o povo.
2)OBJECTIVOS (2.1) Apresentar estas ideias ao máximo de pessoas possível, embora saiba que, possivelmente por motivo da inércia típica do povo português poucas se interessarão até para as ler. Mesmo assim, desejaria que todas essas pessoas avaliassem, corrigissem e melhorassem este trabalho, pois já seria motivo de esperança que no futuro o meu País se transforme numa verdadeira democracia.
(2.2) Somos uma sociedade dividida, em que cerca de metade costuma participar no “jogo do voto”, possivelmente só acredita no actual regime governativo e nem coloca a possibilidade de se estudar outro. Contudo resta a outra metade (os que não votam) e com essa, existem fortes razões para acreditar que por estarem fartos de um regime falido, que mais nada tem para nos dar, poderão se interessar por participar na criação de uma nova forma construtora da verdadeira democracia. É desses que esperamos mais criatividade. (2.3) Todos os projectos têm uma ideia como origem, deve ser explanada, estudada, discutida, planeada, esquematizada, contabilizada, procurando sempre sua perfeição e claro, depois de estar tudo no papel só fará sentido ter pensado nessa idéia se a concretizarmos. Pois então se houver um grande número de cidadãos interessados em mudar os destinos deste País com base nestas idéias e noutras, então explane-se, estude-se, discuta-se, planeie-se, esquematize-se, contabilize-se um PROJECTO DE GESTÃO GOVERNATIVO.Se no fim tivermos um projecto concretizável, próximo da perfeição, então será a hora de o apresentar ao resto da população.
(2.4) Todos sabemos que os defensores do actual regime, (políticos, analistas, economistas, banqueiros, jornalistas, juristas,etc...), boicotarão todas as tentativas de apresentação deste projecto ao povo, mas temos de nos lembrar que o 25 de abril também se fez sem a ajuda da comunicação social e sem internet (pois não havia).Por isso proponho que as formas de apresentação deste projecto se faca inicialmente por via de panfletos, livros e internet e só depois nos meios de comunicação social. (2.5) São 2 as vias para a implantação deste PROJECTO DE GESTÃO GOVERNATIVO, através de referendo ou através de revolução. Infelizmente, duvido que os defensores deste regime permitam que se faça um referendo a este assunto, assim resta-nos assumir que possivelmente não teremos outra solução senão impor a nossa vontade através da força, para que se faça o referendo (nunca para impor a implantação do novo PROJECTO DE GESTÃO GOVERNATIVO sem referendo)
3)A MINHA PROPOSTA:
3.1) COMO GERIR A MÁQUINA?
O País deve ser gerido como uma grande empresa multinacional, os accionistas são o povo e os gestores são seus empregados.
Se o factor produtividade/lucro for sempre considerado, nós os “accionistas” ficaremos sempre a ganhar. Assim devemos ter sempre presente que uma gestão independentemente do seu formato, tem sempre por obrigação prestar os melhores serviços possíveis com o menor gasto que conseguir.
Estes gestores (como funcionários do povo que são) deverão ser escolhidos pelas suas qualidades, pelos seus conhecimentos, experiência e honestidade, e nunca por grupos políticos ou lóbis. Por isso todos os cargos públicos deverão se sujeitar a concursos, sendo efectuada a escolha por referendo popular.
De referir contudo que nenhum cargo tem vinculo definitivo, estando somente salvaguardada a avaliação da sua rentabilidade, prestação e honestidade do eleito. O eleito será destituído de seu cargo com a simples recolha de assinaturas.
Agora imagine que no local onde vive, por mais remoto que seja, existe a possibilidade de obter informação detalhada de todas as medidas que se encontram em estudo no País e que todas só poderão ser aprovadas com o seu voto através de inquéritos e referendos.
Basta recorrer aos meios informáticos existentes, aos organismos locais, ou ao Gestor Local escolhido por sí, para a criação de sistemas contínuos de referendo e auscultação das vontades dos Portugueses aos diversos Programas de Gestão Nacional: Inquéritos e referendos efectuados via Internet, telefone fixo, telemóvel, facturas de água, luz, gás, recibos de vencimento ou outros, são imensas as possibilidades de ser o Povo a tomar o comando do País.
Acabar com o regime chamado República e o nascimento de um novo verdadeiramente democrático comandado pelo povo, e não por partidos ou grupos de interesse, terá que ser o nosso desígnio.
3.2) COMO CRIAR A MÁQUINA
–Criar uma Rede Nacional de Gestão Governativa (RNGG), comandada pelo Povo.
–A RNGG será constituída por, Núcleos Populares, Núcleos da Diáspora e Núcleos de Gestão estarão interligados entre si: todos os Núcleos, criam, discutem, estudam, planificam e apresentam as questões, necessidades e interesses e todas elas serão consideradas importantes.
–Núcleos Populares (casas do povo) - Aproveitando o que já existe, temos as Juntas de Freguesia que reestruturadas poderão facilmente transformarem-se em locais de poder popular:
Serão 3.091 Núcleos Populares, 3.091 freguesias, (2.881 no Continente, 156 na Região Autónoma dos Açores e 54 na Região Autónoma da Madeira).
No estrangeiro, independentemente do local e do país os cidadãos podem constituir voluntariamente Núcleos Populares que apoiarão, informarão e questionarão, as suas comunidades estando directamente conectadas através das novas tecnologias aos seus Núcleos da Diáspora.
Nestes locais ouvem-se as populações e discutem-se as suas necessidades, criam-se e idealizam-se projectos.
Daqui resultam algumas matérias que posteriormente deverão ser discutidas na Assembleia do Povo, tendo que primeiramente ser aprovadas para discussão na Assembleia do Núcleo de Gestão correspondente.
Após o Núcleo de Gestão aprovar as matérias deverão criar o processo necessário para posterior apresentação na Assembleia do Povo.
Serão seleccionados Representantes Locais com base na abertura de candidaturas à zona de referência do Núcleo.
Os candidatos aos cargos devem obrigatoriamente residir nas localidades desses mesmos Núcleos a que se candidatam, há pelo menos 10 anos, (no estrangeiro no caso dos nossos emigrantes, não se aplica).
Estes Representantes reunirão nas assembleias dos Núcleos de Gestão correspondentes para discussão dos diversos temas em agenda, priorizando sempre a defesa e os interesses dos cidadãos dos seus Núcleos.
–Núcleos da Diáspora (também considerados Núcleos de Gestão) – 7 Representantes da Diáspora, escolhidos por concurso público (o Representante Europeu, da Ásia, da Oceânia, da África, da América do Norte, da América do Sul e dos PALOPS. Estes representantes responderão na Assembleia do Povo, pelos Portugueses sediados nos Núcleos Populares dos respectivos países em que se encontram.
–Núcleos de Gestão – Serão os sítios onde se reunirão os Representantes Locais. Um por Concelho,(278 em Portugal Continental, 19 nos Açores e 11 na Madeira), totalizam 309 a contar com Olivença, (é importante reivindicar a posse deste território perante a comunidade internacional).
Daqui resultarão 309 Representantes do Povo, seleccionados com base na abertura de candidaturas aos cargos e serão seleccionados por referendo popular, circunspecto á zona de referência do Núcleo. Os candidatos aos cargos devem obrigatoriamente residir nas localidades desses mesmos Núcleos a que se candidatam, há pelo menos 10 anos.
Aqui os Representantes Locais estarão reunidos para apresentar, estudar, discutir, elaborar, as necessidades, vontades e ideias dos seus representados, para posterior apresentação na Assembleia do Povo, através do seu Representante do Povo correspondente. Mas também aqui estudam, questionam e preparam os assuntos provenientes da Assembleia do Povo para posterior apresentação nos seus respectivos Núcleos.
–Representantes Locais - Os Representantes Locais terão a função de preparar processos para posterior estudo na AP, em suma serão os assessores dos Representantes do Povo, terão os apoios técnicos das Câmaras Municipais, das Universidades e de todos os organismos públicos requisitados para o efeito...
Estes representantes trabalharão nas Juntas de Freguesia, em seus escritórios ou em casa, tendo que organizar os trabalhos de acordo com as prioridades do povo.
–Representantes do Povo – Terão como prioridade máxima, a defesa e os interesses dos cidadãos dos seus Núcleos. Não podem ter lugar cativo pois estarão dependentes das suas prestações.
A função destes será na Assembleia do Povo, apresentar as propostas provenientes dos seus Núcleos de Gestão, discutir os prós e os contras, decidir por votação as questões ordinárias e apresentar as de cariz Nacional a referendo.
–ASSEMBLEIA DO POVO – Local onde um conjunto de pessoas escolhidas por concurso público, terá a função de defender os interesses do Povo. A eles compete analisar os projectos, estudos e programas de interesse Nacional, apresentá-los, discuti-los, e aprová-los.
É constituída pelos Representantes do Povo, Representantes da Diáspora e o grupo de Conselheiros.
–Conselheiros – Serão pessoas que por dever patriótico devem aconselhar com honestidade e isenção os Representantes do Povo com base na sua experiência e conhecimento. Os Conselheiros serão Arquitectos, Advogados, Economistas, Médicos, Militares, Artistas, Jornalistas, Agricultores, Pescadores, Policias, Sindicatos, etc. Em suma, representarão todas as profissões ou grupos mas somente deverão apresentar-se na AP, sendo requisitada a sua presença dependendo da ordem de trabalhos. Por exemplo: se a matéria de discussão for a agricultura, é evidente que faz sentido convocar a presença dos agricultores para além de outros conselheiros eventualmente necessários para aconselhar as melhores politicas a tomar.
–POVO – São todos os cidadãos sem excepção, sem denominação social, sem classe, credo ou partido
–O Poder, a Decisão – Exclusivamente ao Povo pertence
–Grupos de Interesse – São todas as entidades publicas ou privadas. Delas virão os projectos e estudos para posterior discussão na Assembleia do Povo. A constituição de grupos políticos obviamente é proibida.
3.3) COMO FUNCIONA A MÁQUINA
(O povo não vota, o Povo expressa continuadamente a sua vontade)
Tal como numa multinacional, para escolher os seus gestores, o Povo de 5 em 5 anos escolhe os seus Representantes.
Após analisar o currículo dos candidatos, o Povo selecciona por referendo ou inquérito um número, determinado por lei, de concorrentes finalistas à segunda fase do concurso.
Nesta fase os candidatos ao cargo de Representante Local e Representante do Povo, responderão por Internet ao questionário para cada função, elaborado pelos cidadãos, que permitirá apurar quais as politicas locais e nacionais, cada candidato defende e se vão de encontro aos desejos do Povo.
Poderão também, com os seus próprios meios, sem ajuda do sistema, tentar convencer a serem escolhidos para o cargo.
Por fim é efectuado um referendo ou inquérito local, onde serão escolhidos os respectivos Representantes.
Todos os anos o cidadão responde se pretende manter o representante em questão. Todos os anos na entrega do IRS o cidadão fica obrigado a responder a um inquérito sobre essa matéria e sobre outras questões de cariz nacional.
Os Representantes Locais e Representantes do Povo, poderão ser destituídos de suas funções a qualquer momento havendo simplesmente recolha de assinaturas mínimas, expressa por lei, que dite essa vontade pelos cidadãos correspondentes à localidade que representa.
Os Representantes poderão recandidatar-se ao cargo sempre que desejarem, desde que o povo autorize.
Os Representantes Locais, assumindo serem as pessoas que mais próximas estão dos seus cidadãos, têm como árdua tarefa defendê-los e informá-los o melhor possível, devem ser nestes que a população irá depositar mais responsabilidades. Se um carro tem motor os Representantes Locais são o seu combustível, já os Representantes do Povo são o motor que fará o carro andar mais depressa ou mais devagar consoante a sua capacidade de apresentar o maior conjunto de idéias provenientes do seu Núcleo, conseguindo-as explanar com clareza, assim como defender ao máximo as vontades dos seus representados.
Na práctica o Representante Local é a pessoa que trabalha num gabinete da Junta de freguesia da sua localidade, onde em assembleia, informaticamente ou por outra via, você e todos os seus conterrâneos podem reclamar ou se informar sobre todas as questões politicas ou de gestão, locais ou nacionais.
O cidadão tem como garantia que tudo fica registado, e poderá vir a transformar-se na satisfação da sua vontade, ou seja se por exemplo você juntamente com os outros cidadãos que compareceram na assembleia, expressarem por maioria a vontade de não pagarem mais as portagens das SCUTS na vossa zona, o Representante Local terá como função inquirir os restantes conterrâneos por via informática sobre este e mais assuntos de modo a que na posterior reunião da assembleia do Núcleo de Gestão possa apresentar a vontade dos seus representados, a seguir os outros Representantes Locais deste Núcleo ficarão com a obrigação de colocar aos seus representados correspondentes a mesma inquirição. Após a recolha dos diversos inquéritos e concluindo que em maioria a vontade dos cidadãos representados por este Núcleo de Gestão são também a favor que se deixe de pagar portagens nesta localidade, compete ao Representante do Povo deste Núcleo apresentar na Assembleia do Povo o resultado do inquérito e a vontade dos seus representados passando a matéria de discussão com os demais Representantes do Povo e aconselhamento pelos conselheiros convocados.
A Assembleia do Povo trabalha da seguinte maneira: Os Representantes do Povo que pretendem ser ouvidos na Assembleia terão que colocar a matéria que vão falar no sistema on-line interno para os restantes Representantes atribuírem uma nota de relevância ao assunto, as matérias com mais votação serão aquelas que irão ser faladas no dia seguinte pelos seus co-autores, se essas idéias se repetirem por mais candidatos, não haverá problema, visto embora só um representante ter o direito de apresentar a matéria todos os outros poderão falar ou votar nela.
Em primeiro lugar toma a palavra o Representante do Povo para apresentar o projecto ou idéia, a seguir falam os consultores interrogam e expressam o seu parecer, a seguir procede-se a uma votação prévia.
A seguir reunidos os pareceres dos conselheiros, far-se-á uma pré-votação em que os Representantes do Povo formarão 3 equipas; equipa dos que em princípio são contra, equipa dos que ainda não decidiram e a equipa dos que em princípio são a favor.
A seguir as equipas escolherão 3 Representantes cada, que terão a tarefa de colocar todas as questões e opiniões podendo ser assessoradas por quem quiserem e como quiserem.
Por fim todos os Representantes votarão novamente na matéria em causa, mas só poderão votar SIM ou NÃO pois abstendo-se revelam desinteresse ou falta de esclarecimento já para não falar na tentativa de irresponsabilização.
Durante 30 dias esta e outras leis ficarão em suspenso no sistema informático on-line da Assembleia do Povo, para os portugueses consultarem e caso não concordarem com alguma das leis terem a possibilidade de a reprovarem. Se houver uma maioria de mais de 50% da população votante que não concorda com esta ou com qualquer outra medida a medida votada na Assembleia do Povo não passa a Lei.
Cada lei tem o seu nível de relevância para o País, algumas poderão ser consideradas acessórias e por isso poderão simplesmente ser discutidas e votadas na Assembleia do Povo, embora o Povo fique sempre com a possibilidade durante 30 dias de as vectar. Contudo outras têm a relevância de provocar alterações profundas no bem estar dos Portugueses e por isso devem ser consideradas especialmente relevantes, por isso não podem ser aprovadas na Assembleia do Povo, como fazer então?
Depois de uma matéria ser discutida na Assembleia do Povo os Representantes devem avaliá-la e catalogá-la com base no seu grau de relevância nacional, se chegarem ao consenso que a matéria em discussão vai originar uma lei de cariz especialmente relevante para a Nação, então esta deve ser colocada num lote de outras matérias para aprovação em referendo ou inquérito Nacional.
“Quem melhor representa Portugal senão o seu Povo?”
Para receber individualidades estrangeiras a Assembleia do Povo nomeia de acordo com a individualidade em questão e o assunto da visita, um ou mais Representantes do Povo correspondentes ao seu significado, ou poderá nomear outro cidadão para o fazer, por exemplo um General, um economista, etc…
As Vantagens deste Regime:
- O Povo é que manda, decide e está sempre informado
- Deixa de haver cidadãos de 1ª e cidadãos de 2ª
- Acabam os lóbis políticos
- Acaba a impunidade na corrupção
- As Contas Públicas passarão a estar continuamente escrutinadas
- Exponencialmente este regime ficará muito mais económico:
Desaparece a despesa com os vencimentos de milhares de cargos políticos e de algumas funções correlacionadas, (Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Ministros, deputados, Assessores, Choferes, Guarda – Costas, Presidentes da Câmara, Presidentes de Juntas de Freguesia, Vereadores, Embaixadores, etc…)
Acabam as reformas e subvenções dos políticos mais as suas mordomias e serviços pagos por todos nós como por exemplo a segurança policial aos ex-Presidentes da República
Acabam as despesas exorbitantes em fúteis festividades, custeadas pelo Povo onde só as elites estão autorizadas a participar
Findam as despesas de aquisição, manutenção e combustível para os carros públicos
Deixa de haver despesas de telemóveis, internet e telefone sem limite
Etc,etc,etc….
Basta verificarmos estes sites abaixo e facilmente todos saberíamos onde cortar e quanto iríamos poupar:
Que estas propostas de alteração sejam referendadas e decididas por toda a população."...
A meu ver, alterações desta natureza só são legítimas se decididas, directamente, pelos cidadãos. Os políticos e deputados são parte interessada, pelo que não têm legitimidade democrática para decidir acerca de temas destes.
Esta proposta tem tanto direito a ser discutida publicamente e submetida a referendo como qualquer outra, visto que é diferente de todas as outras conhecidas. É uma questão de elementar (e honesta) democracia…
Muita coisa mudará, neste país, quando estas regras forem implementadas. Todas as pessoas medianamente inteligentes têm noção do que é correcto, ou não, fazer, em cada situação ou opção, do que corresponde aos interesses da maioria da população. Por isso só podemos concluir que as patifarias que nos destroem são premeditadas e “fruto” da impunidade…Reparem que os cidadãos nem ao menos têm direito à verdade, em matéria de eleições.
A Política TEM QUE SER, um SERVIÇO feito pela COMUNIDADE para a COMUNIDADE.
Temos que levar a População a conseguir um melhor nível de vida Material e Psicológico.
Temos a Obrigação e o Dever de estudar os melhores meios para construção de um País Melhor;
Temos a Obrigação e o Dever de criar uma vida harmoniosa em Sociedade, num ambiente de Trabalho e Honradez, que conduza à Felicidade Individual e Colectiva;
Temos a Obrigação e o Dever de recuperar os antigos Princípios Patrióticos que os nossos antepassados tanto defenderam;
Temos a Obrigação e o Dever de fazer de Portugal um País respeitado Internacionalmente e um modelo único a seguir;
Temos a Obrigação e o Dever de perder o medo e ganhar a ousadia para incrementar um sistema único no mundo se necessário, mas que sejamos todos nós a dominá-lo em exclusivo, sem influencias de partidos, grupos ou países.
5)VALORES: (5.1) - FAMÍLIA, deve ser a célula base da sociedade, tudo o mais gravita em torno dela; Deverá ser apoiada e fortalecida a sua constituição e solidificação. Quanto mais numerosa, mais apoiada deve ser, por se tornar um contribuinte líquido da Paz Social e do Saldo Demográfico que se quer positivo. (5.2) - TRABALHO – o trabalho dignifica o cidadão. É uma contribuição efectiva para o bem-estar de todos. Todos são necessários numa sociedade evoluída e como tal devem todos ter trabalho. (5.3) – As CLASSES SOCIAIS, nunca deveriam existir mas a realidade é que se os vencimentos correspondentes aos cargos que o cidadão executa não são iguais, (o que é natural), podemos contudo regulamentar intervalos salariais menores e moralmente humanizantes. (5.4) – IGUALDADE DE TRATAMENTO, porque se outrora como recém nascidos as diferenças de tratamento não existiam, então quando somos adultos não devem existir níveis de diferenciação na vida civil. O (Dr.;Engª.; Don.; Exa ;…) não existem no nome de uma pessoa. (5.5) – ORDEM, PROGRESSO E SAÚDE – uma Sociedade organizada e segura, uma sociedade criativa, uma sociedade saudável, só pode dar a um País a grandeza que merece. (5.6) - JUSTICA que vê, que ouve, que fala, que sente e que respira. A Justica tem que ter vida, tem que ser enérgica, tem que ser eficiente, tem que ser matemática, não podemos ter diversas centenas em casos similares, não podemos ter processos a demorar anos, os processos nunca devem prescrever. A Ordem e o Progresso de um País dependem da eficiência da justiça. (5.7) - LIBERDADE é simplesmente não ter correntes nos aprisionando. Se vivemos numa sociedade, é evidente que todas normas, regras, status-quo, podem se considerar correntes e é evidente que se não queremos uma anarquia, elas têm que existir. No entanto deve existir um sítio onde essa liberdade pode e deve acontecer, falo claro das nossas casas: a nossa casa deve ser um santuário individual, um território próprio, um micro-país, ninguém para além do seu morador tem direitos sobre ela. Não temos que pagar impostos do lugar onde vivemos, seja arrendado, comprado ou herdado é unicamente um direito individual. Dentro desse espaço a liberdade individual deve ser total, desde que não interfira com a liberdade de terceiros. (5.8) - O ESTADO, somos todos nós. É para a defesa dos interesses da Nação que todos têm um papel, orientador, disciplinador e regulador. Ao Estado cumpre velar pelo bem-estar, justiça, dignificação, segurança e proteção, dos seus Nacionais, respeitando as Diferenças existentes entre os seus membros. (5.9) - A NAÇÃO – formada pelo conjunto dos Nacionais de Portugal (nasçam e residam eles em Portugal ou no Estrangeiro, mas que possuam o vínculo voluntário à Nação) é um Valor Hierarquicamente Superior ao Individuo e ao Estado. È para a Nação que Todos contribuem, e a Nação tem que ser defendida por todos, face aos Desafios que se lhe coloquem. Todos têm que dignificar a Nação e Contribuir Activamente para o seu engrandecimento. Se o Conjunto (A Nação) for Grande, os seus Cidadãos também o serão. (5.10) A PÁTRIA – conjunto da Nação, Território, Estado, História, Valores, Tradições, Língua e Cultura. Para o seu engrandecimento e dignificação todos contribuem com o Dever.
Abaixo deixo alguns dados informativos, no meu ver importantes referentes à distribuição de habitantes pelo território nacional, para podermos aferir a viabilidade deste estudo:
A casa do povo era o elemento primário da organização corporativa do trabalho rural, durante o regime corporativista do Estado Novo, em Portugal. Hoje em dia, as casas do povo são, essencialmente, associações locais com fins sociais e culturais.
As casas do povo foram criadas pelo Decreto-Lei n.º 23 051 de 23 de Setembro de 1933.
Cada casa do povo era um organismo de cooperação social, dotado de personalidade jurídica, destinando-se a colaborar no desenvolvimento económico-social e cultural das comunidades locais, bem como a assegurar a representação profissional e a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores agrícolas.
As casas do povo assumiram, também, a função de realizar a previdência social de todos os residentes na sua área de actuação.
Paralelamente às casas do povo, foram criadas as casas dos pescadores com fins semelhantes, em povoações com elevada actividade marítima.
A área de actuação territorial, de cada casa do povo seria, normalmente, correspondente a uma o mais freguesias, dentro de um concelho.
As casas do povo agrupar-se-iam em federações regionais e estas, na Corporação da Lavoura.
O Estado apoiava as casas do povo e velava pelo prosseguimento dos seus fins, através da Junta Central das Casas do Povo.
A partir de 1982 e de acordo com a Lei nº. 4/82 de 11 de Janeiro, as casas do povo passaram a ter o estatuto jurídico de pessoas colectivas de utilidade pública, de base associativa, tendo como finalidade o desenvolvimento de actividades de carácter social e cultural e a cooperação com o Estado e com as autarquias locais, com vista à resolução de problemas que afectem a população local.
FREGUESIA
Em 2013, fruto de uma reforma administrativa nacional, Portugal tem 3 091 freguesias, distribuídas pelo Continente (2 881), Região Autónoma dos Açores (156) e Região Autónoma da Madeira (54).
Esta é uma lista de freguesias portuguesas ordenadas alfabeticamente dentro de cada município:
As autoridades portuguesas estabelecem três tipos diferentes de freguesias, para efeitos de ordenamento do território:
-freguesias urbanas 2 - freguesias que possuem densidade populacional superior a 500 h/km² ou que integrem um lugar com população residente superior ou igual a 5 000 habitantes.
-freguesias semi-urbanas 3 - freguesias não urbanas que possuem densidade populacional superior a 100 h/km² e inferior ou igual a 500 h/km², ou que integrem um lugar compopulação residente superior ou igual a 2 000 habitantes e inferior a 5 000 habitantes
-freguesias rurais - as restantes.
Curiosidades Autárquicas:
Sabia que...
☺ Entre 1835 e 1836 houve uma diminuição drástica no número de concelhos em Portugal, passando de 856 para 383?
☺ Actualmente existem 308 concelhos (278 em Portugal Continental, 19 nos Açores e 11 na Madeira)?
☺ Entre 1836 e 2004 houve apenas um aumento de 171 freguesias (4050 para 4251)?
☺ Em média os municípios portugueses têm 299 km2?
☺ O maior Município é o de Odivelas com 1.784 km2?
☺ O município mais pequeno em área é o de São João da Madeira com 8 km2?
☺ As freguesias têm em média 21,6 km2?
☺ A maior freguesia é a de Santa Maria do Castelo (Alcácer do Sal) com 461,8 km2?
☺ As freguesias mais pequenas são as de São João do Souto (Braga) e de S. Mamede (Évora)?
☺ A população média dos municípios/concelhos é de 34.009 habitantes, segundo os Censos de 2001?
☺ O Município de Lisboa é o mais populoso com 540.022 habitantes?
☺ O Município menos populoso é o do Corvo (Açores), com 455 habitantes?
☺ 46,8 % dos municípios tem entre 10.000 e 49.999 habitantes?
☺ A população média das freguesias é de 2.436 habitantes?
☺ A freguesia mais populosa é a de Algueirão-Mem Martins, do concelho de Sintra, com 62.557 habitantes?
☺ A freguesia menos populosa era a de Bigorne, Município de Lamego, com apenas 39 habitantes?
☺ A freguesia de Mirandela é a segunda maior freguesia do Distrito de Bragança em termos de habitantes e eleitores?
☺ A freguesia de Pereira, do concelho de Mirandela, é a mais pequena com apenas 7,5 km2?
☺ Apenas 4 freguesias do concelho de Mirandela (Mirandela,Torrede D. Chama, Carvalhais e Frechas) tinham em 2001 mais de 1.000 habitantes?
☺ Existem cinco zonas do continente ao nível NUTS II: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve?
☺ Ao nível das NUTS III Mirandela integra o Alto Trás-os-Montes?
☺ Na versão original da CRP existia o conselho municipal como um dos órgãos representativos do município, além dacâmara municipale da assembleia municipal?
☺ Com a 1ª revisão constitucional, esse órgão passa a ser facultativo e dependente de deliberação da assembleia municipal?
☺ Com a Lei Constitucional nº 1/89 esse órgão desaparece?
☺ Em Portugal, o conceito de Autarquia aplicado ao PoderLocalfoi estabelecido pelo Professor Marcelo Caetano que importou o termo a partir da ciência jurídica italiana?
☺ Até 1996 nenhum eleito de freguesia tinha qualquer tipo de vencimento, auferindo apenas um subsídio?