Ora muito bem!
Tu que defendes o voto e possivelmente, agora que estás cansado da má governação do Coelho, vais votar no PS, vou tentar esclarecer-te da melhor maneira e com alguns factos. Espero que democraticamente leias tudo.
Como já sabes, eu não voto em partidos nem em "fantoches" políticos.
Talvez não tenhas conhecimento ,mas cada voto do cidadão, para além de pôr no poleiro os mafiosos que nos (des) governam e lhe garantir salários de luxo para o resto da vida, ainda oferece 1/135 do salário mínimo, actualmente em €485,00, ou seja, cada 135 votos dão 485 euros ao partido!!!) 1 voto = €3,60. Significa que cada cidadão entrega, a todos os partidos votados, o quadruplo dessa importância (€14,40), atingindo uma despesa superior a 70 milhões de euros; no caso dos votos em branco ou nulos, o seu valor é distribuído por todos os partidos concorrentes às eleições.
O voto nulo, branco, abstenção não possuem qualquer valor ou força para mudar o caos que nos impõem. Os votos em branco e os votos nulos não têm influência no apuramento dos resultados - será sempre eleito, à primeira ou segunda volta, o candidato que tiver mais de metade dos votos expressos, qualquer que seja o número de votos brancos ou nulos. Se o voto é a voz e a vontade do povo, então deveria ser o povo a decidir qual o significado do voto em branco, do voto nulo e da abstenção... jamais os políticos, que mais uma vez, tomaram para si um direito que era nosso. Que seja o povo a decidir o que pretende dizer com a abstenção, com o voto nulo e com o voto em branco e que consequências isso traz para os políticos e para o país.
Votar não trará a solução. Para aqueles que esperam que irão resolver os problemas de Portugal nas urnas, desenganem-se. O jogo está viciado, os políticos só vão fazer o que os lobbies constituídos lhes mandam fazer.
Tu que defendes o principio de votar, ser um dever e um direito, eu digo-te que não passa de pura demagogia pois votar apenas serve os interesses dos que nos saqueiam e jamais pode ser um dever e um direito dos saqueados, votar neles e no regime deles.
Como é que podemos acreditar que escolher criminosos para nos governar pode ser um direito ou um dever? Escolher pessoas mentirosas, desconhecidas e de integridade duvidosa... é um direito? Escolher pessoas para cargos com poderes ilimitados, impunidade ilimitada, sem qualquer competência ou responsabilidade jurídica pelo seus actos, é um direito??? Mas tu ainda acreditas nesta lenga lenga conveniente aos criminosos que nos arruinaram e arruínam?
Dizes que tenho memória curta, mas não é verdade pois eu lembro-me bem da grande capacidade que o PS tem para resolver os problemas, ( fonte Internet, também podes procurar):
Mário Soares (1976-1978)
Governo do PS (Primeiros governos constitucionais - Iº. e IIº.). Uma das primeiras medidas foi a decisão de pedir a adesão de Portugal à CEE. Entra-se num período de progressiva normalidade democrática, ainda que controlada pelos militares através do "Conselho da Revolução". O chamado "sector público", com um enorme peso na economia em resultado das nacionalizações, tornou-se rapidamente numa verdadeira escola de novos parasitas. Os seus brutais prejuízos acabam por recair sobre os contribuintes, sem que se apurem responsabilidades. O laxismo era total.
O descalabro das contas públicas continua. Entre as medidas económicas adoptadas regista-se a precarização das relações laborais (contratos a prazo) e a brutal redução do poder de compra conseguido nos dois anos anteriores.
Mário Soares (1983-1985)
Governo do PS-PSD ( Bloco Central ). Portugal estava à beira de uma ruptura financeira, o que implicou uma forte intervenção do FMI. As medidas tomadas pelo governo penalizam largos sectores da população, provocando uma grande agitação política. Mário Soares e Mota Pinto (PSD) tem apenas um objectivo político - a integração na CEE -, para além disso revelam-se um total vazio de ideias.
Assiste-se a um aumento da emigração, sobretudo para a Suiça, o que reflectia as dificuldades internas de desenvolvimento.
As medidas tomadas pelo governo permitiram, em 1985, aliviar o aperto financeiro do país. O FMI aponta então Portugal como um modelo a seguir. O problema é que as reformas na administração pública foram sendo adiadas. As estruturas e corporações herdadas do antigo regime e do Império Colonial continuavam intactas, absorvendo importantes recursos económicos.
A inflação atinge neste período valores históricos: 25.5 % em 1983 e 29.3 % no ano seguinte.
António Guterres (1995-2002 )
Governo do PS (1995-1999; 1999-2002). Portugal adere à moeda única - Euro (2002). Os principais sectores económicos de Portugal, assentes em baixos salários deixam de ser competitivos, o que ditava a curto prazo a sua extinção. O Euro põe fim às políticas cambiais nacionais. Os governos deixam de poder desvalorizar a moeda para manter os produtos competitivos. Enquanto as importações aumentam, as exportações diminuem. Guterres mostra-se incapaz de tomar medidas de fundo que o país carece, o que provoca uma agravamento das contas públicas.
O Estado não pára de se endividar, multiplicando-se os serviços, organismo e empresas públicas para darem emprego a bandos de parasitas oriundos dos partidos políticos. Com Guterres antigos estalinistas, vindos do PCP, aderiram ao PS e rapidamente ascenderam nas novas estruturas partidárias. Verdadeiros arrivistas como deputados ou ministros, destacaram-se desde logo por seguirem uma política iberista ou servidora dos interesses espanhóis. A Espanha passa a praticar em Portugal um verdadeiro saque económico, ajudada por membros do governo socialista.
Foi a grande época das privatizações em Portugal, o que permitiu até ao ano 2000 diminuir o peso da dívida pública.
Entre as medidas emblemáticas deste governo regista-se o programa Polis (re-qualificação de cidades) e as scuts (auto-estradas sem portagens para o utilizador). No plano das acessibilidades regista-se a ligação de norte a sul por auto-estradas. Entre as grandes obras, regista-se a construção da barragem do Alqueva.
No plano internacional, Guterres associou o seu nome à criação da CPLP (1996), independência de Timor (1999), devolução de Macau à China (1999) e à conhecida Estratégia de Lisboa da UE.
Incapaz de pôr ordem no Estado, o governo lançou-se na duplicação de serviços públicos (Lojas do Cidadão), proliferação de institutos e empresas de capital público. O número de funcionários do Estado aumentou, mas a sua eficiência diminuiu. Para coroar uma política de esbanjamento de recursos públicos, lançou-se na regionalização de Portugal através de um referendo. A população portuguesa acabou por recusar a proposta da regionalização, pois viu na medida mais uma forma de aumentar os encargos públicos, nomeadamente na alimentação de milhares de novos parasitas. Mergulhado num verdadeiro pântano político, Guterres acaba por abandonar o governo, em fuga.
José Sócrates - (2005 -2011)
Governo do PS. Sócrates assume o governo, de maioria absoluta, numa altura que a sociedade portuguesa estava à beira de uma ruptura social. Portugal é dos países do mundo que mais gasta com a justiça, saúde e educação, mas é dos que tem piores resultados nestes sectores. A segurança social fruto de sucessivos saques e uma gestão ruinosa estava à beira do colapso financeiro.
Os partidos políticos dominados por incompetentes e corruptos, bloquearam a participação dos cidadãos. As câmaras municipais promoveram uma verdadeira desordem urbanística do país, estando hoje ao serviço dos lóbis ligados à construção civil. Os governos regionais dos Açores e da Madeira, especialmente este último, confunde a coisa pública com a privada.
É consensual que o país não pode continuar a sustentar um Estado que presta serviços miseráveis, bloqueia o desenvolvimento e absorve mais de 50% do PIB.
Dívida Pública em percentagem do PIB
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
64,7 63,9 62,7 65,4 76,3 92,4 ?
Défice do Estado em Percentagem do PIB
5,9 3,9 3,1 3,5 9,5 8,6 ?
Inflação
2,3 3,1 2,5 2,6 -0,8 1,4
Taxa de Crescimento do PIB per capita a preços constantes (Base= 2006)
0,30 1,11 2,51 -0,48 -2,54
Privatizações (em milhões de euros)
647,7 1205 754 470 0 1200
As dez concessões rodoviárias assinadas durante os governos de José Sócrates, no âmbito das Parcerias Público-Privadas (PPP), vão gerar um prejuízo ao Estado superior a 5,7 mil milhões de euros.
Os políticos são os ladrões da sociedade.
Os políticos são os chulos da sociedade.
Os políticos são os parasitas da sociedade.
-No total Cavaco acumulou um défice ao longo de 10 anos de quase 30 mil M€, o que dá uma média de 3mil M€/ano, numa altura em que PORTUGAL crescia a mais de 3% ao ano e convergíamos com a Europa!
-Guterres acumulou um défice de 36 mil M€ ao longo de 6 anos, o que dá uma média de 6 mil M€/ano (deve ter sido para construir os "Estádios Sociais") o início do descalabro.
-Durão/Santana acumulou um défice de 12 mil M€ ao longo de 2 anos, o que dá uma média de 6 mil M€/ano, que não tiveram tempo para corrigir nada (Durão já na altura chamou a atenção que o país estava de "tanga").
-Sócrates acumulou um défice de quase 60 mil M€ ao longo de 6 anos, o que dá uma média de 10 mil M€/ano, o afundanço de vez (Manelinha avisou, mas ninguém quis saber!).
Os políticos são os ladrões da sociedade.
Os políticos são os chulos da sociedade.
Os políticos são os parasitas da sociedade.
A melhor profissão de Portugal? Politico!!! Sem dúvida.
Os ministros após abandonarem os cargos, arranjam logo empregos alguns até em áreas que tutelaram durante o período de governação.
E de facto são vários os ex-governantes que ocuparam ou ocupam altos cargos de empresas, tanto no sector público como no privado. Os currículos de ministros e secretários de Estado mostram que o Governo é um trampolim para uma carreira de sucesso:
-O ex-ministro das Obras Públicas, Mário Ferreira Lino, tornou-se presidente do Conselho Fiscal das companhias de seguros do grupo Caixa Geral de Depósitos. Lino é engenheiro civil, não tendo currículo na banca
-Luís Campos e Cunha, para o Banif em 2006
- Guilherme d'Oliveira Martins, para o BPN Efisa em 2003,
- Miguel Cadilhe, para o BPA em 1990,
- Miguel Beleza, para o Banco de Portugal em 1991).
- Ferreira do Amaral negociou, enquanto ministro das Obras Públicas, a concessão da Ponte Vasco da Gama com a Luso-ponte e, dez anos após sair do cargo (2005), tornou-se presidente da empresa.
- O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mexia, terminou o mandato em 2005 e, no ano seguinte, foi escolhido para presidir a EDP.
-Joaquim Pina Moura - cinco anos após tutelar a pasta da Economia - foi nomeado para presidir a empresa espanhola da área da energia, Iberdrola. O caso gerou críticas na opinião pública
-Jorge Coelho na Mota-Engil como CEO, sete anos após ter sido ministro do Equipamento Social. (O ministério que tratava dos negócios com as construtoras.)Em 2009, já recebia 710 mil euros por ano, à frente da Mota-Engil. Jorge Coelho‘deu’ à Mota-Engil maiores negócios das SCUT e posteriormente tornou-se presidente executivo da Mota-Engil
- A farmacêutica suíça que contratou José Sócrates faturou, por ajuste direto com o Estado português entre 2005 e 2011, cerca de seis milhões de euros. Quando José Sócrates foi primeiro-ministro, naquele período, o Hospital Curry Cabral e os centros hospitalares de Setúbal e Coimbra foram os principais clientes públicos da Octapharma, com aquisições de plasma do sangue e derivados que correspondem a mais de 50% do total".
Mas se ainda defendes que o o teu PS sabe fazer as coisas então não percebo porque é que andas a postar gráficos que ainda por cima são provenientes da própria página do teu partido e que demonstram o descalabro que foi a politica de emprego desses anos de governo! É que lá diz claramente que o numero de desempregados subiu de 468.000 para 706.000, ou seja a taxa de desemprego subiu de 8,6% quando formaram governo em 12 de Março de 2005, para 12,9% , quando desistiram de governar em 23 de Março de 2011.
É esta a capacidade de resolver os problemas do PS, que tu afirmas ter?
Julgo que quem tem memória curta afinal é o PS e pelos vistos é transmissível a todos os filiados.
Sei que não vais responder, mas não tem importância, um respeitoso abraço, até breve!
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